Como o SXSW virou o “xodozinho” dos brasileiros?

A cobertura do SXSW tem apoio da

Não é de agora, mas parece que em 2024 as coisas ficaram ainda mais evidentes. Os brasileiros estão amando o South by Southwest. Criado há quase 40 anos em Austin, e por muitos anos um festival conhecido por suas discussões não ortodoxas sobre cultura, tecnologia e marketing, a cada ano o evento tem se consolidado como o “place to be” dos inovadores e criativos brasileiros.

Segundo informações do próprio evento, dos mais de 200 mil participantes esperados para a edição, 30% vem de fora dos Estados Unidos, e a maior parte desta parcela foi formada por brasileiros. Admita: se você não foi para o SXSW, você deve conhecer pelo menos uma meia dúzia de conhecidos que foram.

Para o CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, o SXSW virou o principal hype dos brasileiros nos eventos internacionais de inovação, e isso é algo bom. “Acho que o SXSW veio pra ficar de vez, perene na relação que os brasileiros tem na relação com conteúdo de inovação. Tanto para quem busca conexões com seu trabalho, ou quem busca coisas diferentes, todos vão achar algo aqui”, avalia o executivo, em conversa no novo episódio do podcast MVP, gravado diretamente de Austin, durante o SXSW.

Na visão do CEO da HRtech Môre, Léo Xavier, a “invasão” brasileira tem a ver com o aspecto mais “solto” do festival, que tem sua agenda espalhada pela capital do Texas, abrigando não apenas conferências, mas encontros de relacionamento e até mesmo shows musicais, algo bem inerente à cultura de Austin.

“É um evento que você pode fazer como bem quiser”, dispara o executivo. Segundo ele, é possível ver tanto palestras que tem a ver com seu trabalho, ou outras que estejam ligadas a gostos pessoais, ou até mesmo aproveitar a extensa agenda de festas durante os dias de festival. “O legal é que você não precisa se encaixar em nenhum desses tipos especificamente. Você pode fazer um pouco de tudo”, pontua.

Para Christian Roças – mais conhecido como Crocas – CEO da Flint.me e mais conhecido por ser o CEO do Porta dos Fundos, o gosto do público brasileiro pelo SXSW se conecta com a vocação natural dos brasileiros para ser criativo. “O festival tem esse apelo justamente por ser assim criativo e promover a colaboração entre diferentes áreas. Aqui percebemos o quanto o mundo colaborativo está mais interdisciplinar e vejo muitos brasileiros tendo essa conversa”, avalia.

Para saber mais impressões sobre o SXSW, não deixe de conferir na íntegra a mais nova edição do podcast MVP, apresentada pelo editor-chefe do Startups, Gustavo Brigatto, em uma conversa descontraída com Paulo Costa, Léo Xavier e Christian Rôças. Clique nos links abaixo e assista na sua plataforma de preferência.