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De músico e integrante de banda nos anos 80, Marcelo Lombardo, fundador e CEO da Omie, de sistema de gestão ERP, é o convidado desta semana do podcast MVP. Em conversa com o editor-chefe do Startups, Gustavo Brigatto, ele falou sobre o terceiro breakeven da empresa, que vive um momento de fluxo de caixa positivo, e os planos para o futuro da companhia, que continua focada em pequenas e médias empresas.

O equilíbrio entre receitas e despesas, almejado por muitas startups, foi abordado por Marcelo de forma cética. Para ele, é preciso ter uma visão fundamentalista, com unit economics que “realmente parem de pé”. O fundador acredita que há momentos em que o equilíbrio financeiro será necessário, e fases do negócio em que será preciso queimar caixa para crescer.

O primeiro breakeven da Omie, inclusive, foi do estágio Seed para o Série A, o que o empreendedor considera hoje “uma burrice”. “A gente estava crescendo mais de 300% ao ano com caixa gerado pela companhia, e nesse momento eu achei que não precisava mais fazer round”, explica Marcelo, que depois de uma mentoria entendeu que precisaria se capitalizar para surfar a onda que ele mesmo criou, antes que os concorrentes o fizessem.

Marcelo também valou sobre o momento de valuations baixos, e disse que o mais importante neste momento de baixa liquidez no mercado são o EBITDA e o fluxo de caixa. “Se você precisar captar num momento desse, você vai se expor a uma diluição muito alta, que vai ser ruim para você como founder, vai ser ruim para os seus investidores atuais. Então, se você tiver a condição de manter a empresa no positivo, operando, você está trazendo o melhor retorno para você e para os seus investidores, porque você não vai precisar se diluir em um momento de custo de capital muito alto”, explica.

Para saber mais sobre os planos da Omie e análise do fundador sobre o mercado, confira na íntegra a nova edição do MVP, disponível em nossos canais no YouTube ou no Spotify.

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