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A Transfeera nasceu como uma fintech especializada na gestão de pagamentos para empresas, mas se encontrou no mercado quando colocou no seu core business uma das mais recentes inovações do setor financeiro brasileiro: o Pix.

Hoje, a fintech catarinense atende cerca de 450 clientes, transacionando mais de R$ 9 bilhões em pagamentos, a maioria via Pix. Entretanto, a empresa não pretende parar por aí, e quer ter um papel ainda mais ativo no desenvolvimento do Pix para o mercado nacional.

“O Pix está se tornando cada vez mais uma competição agressiva, briga por margem, briga por preço, então é super importante agregar mais valor para o cliente nas dores que ele tem no dia a dia”, destacou Fernando Nunes, cofundador e CEO da Transfeera, na mais nova edição do podcast MVP.

Para atingir esses objetivos, o plano da fintech é se tornar um participante direto do Pix, reflexo da recente autorização recebida pela empresa junto ao Banco Central, tornando-se uma instituição de pagamento (IP) na modalidade emissor de moeda eletrônica — que permite gerenciar contas pré-pagas.

“A gente quer reduzir esse custo, porque quando você não é participante direto, tem um intermediário, seu custo acaba ficando mais caro, então o principal objetivo agora é fazer nossa conexão dentro do SPB, fazer nossa conexão dentro do SPI”, explica o CEO. “A gente precisa integrar tudo isso para entregar uma plataforma cada vez mais robusta e completa para que o nosso cliente não se preocupe com os pedaços do dinheiro espalhado por aí”, completa.

Inclusive, a companhia também está olhando para oportunidades fora do Pix para aumentar o seu “cardápio” em opções de pagamentos. Recentemente, a empresa lançou uma solução de boletos e está olhando para os pagamentos via cartão. “A gente olha para o ambiente de cartão, estamos fazendo um discover para entender se vamos para emissão, para adquirência.Tem um processo nosso de descoberta para entender o que o nosso cliente está precisando”, avalia.

Com esse roadmap, a Transfeera quer construir em cima do crescimento projetado para 2023, que foi de 150%, incluindo a chegada ao breakeven – tanto que a empresa não chegou a mexer no aporte que levantou no começo do ano passado, quando captou R$ 7 milhões em uma rodada pré-série A (segundo eles) com a Honey Island (dos fundadores do Ebanx) e 4UM investimentos.

“O ano de 2023 foi um bastante saudável para a gente, olhando para as Unit Economics, mas a partir desse momento aqui, para 2024, a gente planeja acelerar os investimentos, o desenvolvimento do nosso produto e, principalmente com a licença do Banco Central, temos aí um roadmap de curto prazo bastante intenso”, completa o CEO.

Para saber mais sobre os planos da Transfeera, e as percepções de seu CEO sobre Pix, Open Finance e a crescente concorrência no mercado de pagamentos corporativos, confira na íntegra o papo com o executivo na nova edição do podcast MVP, disponível no Spotify e no YouTube. Confira a seguir:

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