A Hygia Saúde foi uma das empresas destaque no Gramado Summit, dando seu nome para o palco do evento dedicado à temática de saúde. É um salto grande desde o ano passado, quando a startup ainda em estágio inicial levantou uma rodada seed de R$ 16 milhões liderada pela holding Amad, criada por nomes como o brasileiro Daniel Nepomuceno, ex-presidente do Atlético Mineiro, e o espanhol Pedro Vaquer, sócio da Solatio Energia.
Com o aporte, a companhia passou a trilhar um caminho próprio, situada no meio do caminho entre uma healthtech e fintech – se autodenominando uma finhealth. Para o cofundador e CEO da empresa, Maikol Parnow, ter um plano de saúde não é uma necessidade de saúde para muitos brasileiros. Segundo eles, é uma segurança financeira.
“(No geral) A pessoa não compra um plano de saúde pensando: ‘agora eu tenho um produto para cuidar da minha saúde’. Ele pensa: ‘agora eu tenho um cartão para quando eu ficar doente, utilizar onde eu precisar’, disparou o CEO, em fala para a nova edição do podcast MVP, do Startups, gravado durante o Gramado Summit.
Misturando produtos financeiros e também uma plataforma de monitoramento de saúde dos usuários, a Hygia criou uma plataforma B2B oferecida para os RHs das empresas. Até o fim do ano passado, mais de 10 companhias já contavam com a solução da finhealth.
Para impulsionar seu crescimento, a startup também contou com uma injeção de star power, trazendo sócios como o ex-atleta e investidor Joel Jota, o que segundo Maikol, é um grande motor de crescimento para a startup. “No início, tivemos que pedir para o Joel tirar o nome da Hygia do perfil dele, pois não estávamos prontos para a demanda que estava gerando para nós”, revela.
Entretanto, a Hygia também teve que lidar com seus perrengues ao contar com investidores famosos. Um deles, que estampava a homepage da companhia ao lado de Joel Jota, era o ex-jogador de futebol Daniel Alves, que no começo do ano se envolveu em uma investigação polcial acusado de assediar uma mulher na Espanha. Para o CEO, a gestão de crise neste momento foi algo crucial.
“Em grandes empresas, muitas já estão preparadas para possíveis crises de imagem, tem times que sabem lidar com isso. Agora, para uma startup de early stage, que mal tinha captado um seed pra começar a fazer tração, não tínhamos um comitê para isso”, pontua.
Para ouvir mais sobre estes assuntos, e muito mais da trajetória da Hygia, confira a edição completa do MVP com Maikol Parnow – clique aqui para conferir no Spotify e no vídeo abaixo para assistir no nosso canal no YouTube.