Em 2023, a Gramado Summit realizou a maior edição de sua história – pelo menos, até o momento. Foram três dias de conteúdos e insights sobre inovação e negócios, com mais de 10 mil pessoas e 220 palestrantes distribuídos em sete palcos. Após o sucesso da última edição, a pergunta que fica é: como superar o ano anterior, e o que podemos esperar das próximas edições?
“Se o Rock in Rio conhecesse o (Fórum de) Davos, na Suíça, e eles tivessem um filho, seria o Gramado Summit”, afirma de forma nem um pouco modesta Marcus Rossi, CEO e cofundador do evento, no mais recente episódio do MVP, o podcast do Startups, que está disponível nas principais plataformas.
Segundo o executivo, o objetivo da Gramado Summit é aliar o melhor conteúdo possível ao entretenimento. “É um evento que faz com que as pessoas entrem de uma forma e saiam completamente diferentes. Não é só startup, não apenas marketing ou inovação para o setor público. É a junção disso tudo”, pontua.
De forma semelhante à empresa Rock in Rio, que só recentemente lançou um novo festival de música no seu portfólio de eventos (o The Town), a Gramado Summit tem, por ora, apenas um único evento. Cerca de 40% de toda a receita vem da venda dos ingressos e o restante é gerado por meio de patrocínios, incluindo exposição, branding e ativação de merchandising.
Apesar de estar focado em expandir a marca na serra gaúcha, Marcus já adianta que há planos de expandir para outras regiões. “Quero consolidar a marca Gramado. Não será a São Paulo Summit, e sim a Gramado Summit em São Paulo, por exemplo”, explica.
Mas não precisa ser só no Brasil. Se Portugal pode sediar o Rock in Rio Lisboa, por que não receber também o Gramado Summit Lisboa? De acordo com Marcus, essa é uma opção possível. O executivo revela que está em contato com executivos e lideranças do país luso, embora ele não estabeleça uma data de quando a edição internacional deve acontecer. “Quando Portugal nos procurou, logo no início da conversa a ideia era unificar os países de língua portuguesa, como Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Portugal. Ainda não é um fato, mas há interesse”, pontua. A ideia é manter a edição brasileira no primeiro semestre e organizar o evento internacional na segunda metade do ano.
Como diferenciais do Gramado Summit, Marcus destaca a diversidade de assuntos. Este ano, o evento abordou temas como creating economy, emerging giants, empreendedorismo social, venture capital, marketing digital, inteligência artificial e Web 3.0. Nós do Startups participamos do evento com o Palco Startups, promovendo três dias de palestras e painéis com empreendedores, investidores e outras personalidades falando sobre o atual momento do ecossistema. “Quero furar a bolha do ecossistema, ir além dele. E falar com muito orgulho de que o Gramado Summit é um evento nacional”, diz o CEO.
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