Há alguns meses, a Nomad lançou uma campanha com ninguém menos que Will Smith. A propaganda deu o que falar, não só por contar com uma estrela de Hollywood, mas porque utilizou inteligência artificial para fazer o ator “falar português”. Mas como se mede o impacto de uma campanha desse tipo para a marca?
O Podcast MVP desta semana traz o CEO da Nomad, Lucas Vargas, para um bate-papo com o fundador e editor-chefe do Startups Gustavo Brigatto sobre branding, reputação, marketing de influência e muito mais.
Perguntado sobre os resultados com a campanha, Lucas conta que “deu super certo”, mas acrescenta: “Como é que a gente mede isso? É difícil”, ri. “A gente tem alguns indicadores, mas muitos resultados acabam sendo de longo prazo. Mas a gente já conseguiu ver resultado de curtíssimo prazo”, garante.
O CEO da Nomad comenta que, apesar de ter usado algumas métricas, determinados tipos de campanhas ou ações com foco na reputação da marca possuem uma análise mais subjetiva. Ele cita a decisão de criar uma sala VIP no Aeroporto de Guarulhos como forma de reforçar a imagem da Nomad entre outros bancos que oferecem esse benefício, como Bradesco e Banco do Brasil.
“Como você mede o investimento na sala VIP? Muito difícil. Ainda assim, talvez pela nossa história, a gente já tinha também aprendido a não depender de tráfego de mídia paga. O iFood tinha uma experiência de começar a fazer mídia offline, TV e afins, e converter super bem. Tem o exemplo do Nubank. Então percebemos que a gente tinha que começar a buscar branding e reputação também. Um dos caminhos que a gente entendeu era buscar outras pessoas para nos transmitir credibilidade”, conta Lucas.
Durante a conversa, o CEO da Nomad conta sobre o processo de escolha do ator que faria a campanha da empresa até chegar ao nome de Will Smith, além dos impactos para a marca e das soluções que a fintech buscou impulsionar com a ação.
Confira a entrevista na íntegra no perfil do Startups no YouTube e no Spotify.