Podcast MVP

OpenAI latina? WideLabs acelera ritmo para ser a IA brasileira nº 1

No podcast MVP, o CEO Nelson Leoni falou sobre novos modelos da companhia e planos de ter uma verdadeira IA soberana brasileira

Nelson Leoni, CEO da WideLabs, é convidado do MVP 80.
Nelson Leoni, CEO da WideLabs, é convidado do MVP 80. | Startups

Em tempos de DeepSeek, a impressão é que o jogo abriu e o desenvolvimento de modelos avançados de inteligência artificial generativa pode ser feito em qualquer lugar do mundo. A brasileira WideLabs já tinha o seu modelo – o Amazônia – bem antes de todo esse fenômeno, mas está pronta para aproveitar o momento para acelerar e lançar novidades para se firmar como o principal LLM no país.

Convidado do novo episódio do podcast MVP, o CEO da WideLabs, Nelson Leoni, comentou sobre os planos da companhia, e sobre a possibilidade dela se tornar uma espécie de “OpenAI latina”. “Olhando para a frente, eu penso em ser a WideLabs latina”, brinca Nelson, em conversa com o fundador e publisher do Startups, Gustavo Brigatto.

O novo passo da deeptech é o lançamento de 3 novos modelos de IA que se unem às funcionalidades da Amazônia IA: o Guará, modelo avançado focado em transcrição de áudios em português brasileiro, sendo capaz de entender sotaques, gírias e termos regionais. A segunda API é a Harpia, que é um modelo multimodal avançado treinado em entender textos e imagens; e o terceiro é o Golia, um modelo pequeno e ágil de baixo custo para finalidades diversas.

“Esse é o ano da gente escalar bastante, inclusive implementando nossa tecnologia em outros países. Nosso foco é o Brasil, mas estamos recebendo demanda de outros países da América Latina e vamos aproveitar essa oportunidade”, destaca Nelson.

Já respaldada por gigantes do setor como Nvidia (que colaborou no desenvolvimento do Amazonia IA) e Oracle (parceira de desenvolvimento e infraestrutura para o modelo), a WideLabs já está de olho em uma possível rodada de investimento para bancar seus planos de crescimento, mas Nelson diz que não há pressa.

“Obviamente estamos em conversas (com fundos). Chamamos a atenção de muitos fundos, inclusive globais. Estamos conversando para entender os modelos de negócio que temos e o que funciona para gente e, no momento certo, vamos avançar com esse processo”, explica Nelson.

Para saber mais sobre como a trajetória da WideLabs, assim como impressões sobre o cenário brasileiro de IA (que conta com outros nomes emergentes como a Maritaca IA), e inclusive uma impressionante história sobre como Nelson morreu por oito minutos após tomar um tiro de AK-47 no coração (isso mesmo), e voltou para contar a história, confira na íntegra a edição dessa semana do Podcast MVP. Clique abaixo e confira na sua plataforma de streaming favorita.