Podcast MVP

Para a Vittude, saúde mental dá retorno, sim

Apesar de dificuldades e ajustes para manter o negócio, healthtech mira breakeven e quer crescer 80% em 2025

Tatiana Pimentel, CEO da Vittude, é a convidada do podcast MVP.
Tatiana Pimentel, CEO da Vittude, é a convidada do podcast MVP. | Startups

Em tempos de pós-pandemia, nunca se falou tanto em saúde mental para os colaboradores das empresas, e nesse cenário onde o bem-estar dos funcionários ganhou mais destaque foi onde a Vittude conquistou seu espaço.

Não que a Vittude não tenha passado por suas dificuldades. Fundada em 2016, a empresa passou por diversos ajustes de rota para sobreviver. Do foco no B2B até se concentrar em contas maiores como cliente ideal, a empresa hoje está focada em buscar a lucratividade.

Em 2024, a Vitude mudou sua estratégia para ser sustentável, e a estratégia está em andamento. “Cara, vamos pro break even. Não vai ter dinheiro na praça, não vai ter rodada. Talvez a gente nunca mais levante uma rodada na história da Vittude“, cravou a fundadora e CEO Tatiana Pimentel, convidada do novo episódio do podcast MVP.

Em papo com o editor-chefe do Startups, Gustavo Brigatto, Tatiana falou sobre como a Vittude embarcou em uma onda de crescimento durante os anos de pandemia, quando saltou para mais de 200 clientes.

Em 2022, chegou inclusive a levantar uma rodada de R$ 35 milhões. Entretanto, o aumento acelerado da operação gerou sobrecarga e a necessidade de reestruturar processos e rever seu perfil ideal de cliente.

Após a pandemia, a Vittude perdeu contratos com empresas menores, consolidando a decisão de focar em empresas grandes. “Nesse movimento, eu acho que a gente perdeu uns 30, 40 contratos. Em número de contratos foi expressivo, em reais foi pouco expressivo. Então a gente entendeu ali que nosso perfil de cliente é a empresa grande”, disse Tatiana.

Agora com o breakeven no horizonte e estratégias definidas, o plano da Vittude para 2025 é crescer 80%, impulsionado pela crescente demanda do mercado, especialmente devido à nova regulamentação da NR1, que obriga as empresas a mapearem os riscos psicossociais.

“Muitas empresas que antes não priorizavam a saúde mental agora estão reservando orçamentos para essa área, devido à obrigatoriedade da NR1”, avalia a CEO.

Para saber mais sobre a trajetória da Vittude e planos da CEO da healthtech para 2025 e além, não deixe de assistir na íntegra ao episódio 78 do podcast MVP. Clique abaixo e confira na sua plataforma de streaming favorita.