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Foi-se o tempo em que Relações Públicas era a estratégia que ninguém sabia do que se tratava. Em um ecossistema cada vez mais dinâmico e competitivo, no qual a busca pela diferenciação e o reconhecimento é cada vez mais importante para o sucesso de um negócio, é crucial encontrar alternativas que ajudem a manter as empresas visíveis e relevantes – e o investimento em RP pode ser a estratégia ideal para construir maturidade, impulsionar o crescimento e solidificar a reputação de negócios inovadores.

Os players de inovação mais relevantes do Brasil já perceberam esse potencial. Cerca de 90,9% dos unicórnios e das empresas de capital aberto do país trabalham com estratégias de RP há mais de três anos. Por outro lado, as startups são as que menos exploram os diferentes potenciais das relações públicas, e apenas uma pequena parcela delas (13,3%) olha para o RP como caminho para fortalecer sua marca empregadora ou a gestão e prevenção de crises.

Pelo menos, é o que diz a 1ª Pesquisa Nacional sobre o Impacto de Relações Públicas no Mercado de Inovação, elaborada pela MOTIM. O estudo ouviu gestores de comunicação das 100 principais empresas mais relevantes do mercado de inovação, incluindo Amazon, SoftBank, iFood, Loft e Samsung, apresentando um panorama completo sobre a importância, as oportunidades e perspectivas dos investimentos em RP no mercado de inovação nos próximos anos.

Os resultados revelam que 97% das empresas que trabalham ferramentas de RP acreditam que um projeto bem executado pode acelerar o crescimento da companhia, e a maioria busca por awareness e credibilidade como os principais objetivos para trabalhar essas estratégias. Além disso, 67,3% apostam na capacidade das RPs para a aquisição de novos clientes e 48,5% para a credibilização dos porta-vozes. Outras vantagens citadas são o fortalecimento da marca (40,6%), relação com investidores (31,7%) e gestão e prevenção de crises (29,7%).

E se isso ainda não for o suficiente para te convencer dos benefícios do RP, aqui vão mais alguns motivos. Quase metade (48,5%) das empresas que possuem projetos de relações públicas afirmam estar satisfeitas com os resultados obtidos, e 18,8% dizem estar muito satisfeitas. Somente 9,9% demonstram insatisfação e 22,9% posicionam-se como indiferentes, ou seja, ainda não conseguem perceber o impacto do serviço em seu negócio e acabam investindo no RP apenas como “mais um serviço” da área de marketing.

Ainda assim, a maioria esmagadora dos negócios enxerga o futuro das ações de relações públicas com bons olhos. Estima-se que 98% das empresas do país – incluindo startups, unicórnios, grandes companhias e negócios de capital aberto – mantenham ou aumentem os investimentos em estratégias de RP no próximo ano.

Oportunidades e desafios

Apesar da relevância das relações públicas para empresas dos mais variados portes e setores, o mercado brasileiro ainda enfrenta alguns desafios que precisam ser superados para aproveitar ao máximo essas oportunidades. A pesquisa revela que as ações de RP correspondem pela menor fatia dos investimentos de marketing das empresas de inovação: 63,4% direcionam até 5% do orçamento e apenas 9,9% investem mais de 20% da verba.

Outro ponto de atenção é que uma parcela pequena dos respondentes (25,7%) acredita que os tomadores de decisão compreendem claramente os resultados gerados com as estratégias de RP. Cerca de 18,8% consideram que os decisores não entendem o impacto das relações públicas e a maioria (55,4%) nota um nível intermediário de entendimento.

Essa falta de clareza prejudica não só a estratégia, mas também o dinheiro no bolso. Isso porque 48,5% dos gestores admitem não ter clareza de como mensurar o retorno sobre o investimento (ROI) de RP. 35,6% dos especialistas da área afirmam ter um conhecimento mediano sobre o assunto, e somente 15,8% possuem clareza sobre o resultado financeiro dessas estratégias. Uma maior compreensão dos resultados é importante para que a liderança tome decisões mais assertivas na hora de direcionar as verbas e estratégias dos projetos.

Aproveitando que estamos falando da liderança, é fundamental que os CMOs e CEOs andem de mãos dadas para maximizar a geração de valor das iniciativas de RP. “O desafio de alinhamento entre a gestão do negócio e de marca cria um ciclo de desconfiança e rouba a melhor ferramenta de crescimento da empresa”, afirma Silas Colombo, fundador e CCO da MOTIM.

O executivo explica que, apesar de parecer serem de planetas diferentes, CMOs e CEOs podem interromper esse ciclo com o investimento massivo em comunicação, com muita conversa e bom alinhamento entre as equipes. “Quando essa relação está afinada, a criatividade é apoiada por investimento para ser usada de forma tática e certeira, e até mesmo o CEO vai topar fazer aquela dancinha nova do TikTok se estiver claro que é a ferramenta ideal para superar um desafio crônico”, conclui Silas.

Ficou interessado em saber mais? Clique aqui e faça o download para conferir na íntegra a pesquisa da MOTIM.

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