Rodada de investimento

Com DOMO e SLC no bolo, Sensix capta R$ 4,9 mi via Captable

Meta original era captar R$ 4 milhões, mas demanda foi acima do esperado, e companhia lançou mão do overfunding

Sensix
Sensix. Crédito: Canva

A Sensix, agtech que criou uma plataforma de gestão de dados para produtores agrícolas, encerrou a sua captação via Captable, levantando um total de R$ 4,9 milhões. A rodada inclui também investidores grandes, como a gestora DOMO Invest e a empresa SLC Agrícola, juntamente com outros 454 cotistas.

Segundo destacou a startup, a meta original era de captar R$ 4 milhões, mas a demanda foi acima do esperado e obrigou a companhia a lançar mão do overfunding, um procedimento criado na última regulação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que permite um excedente de até 25% sobre a meta inicial de captação.

Com a captação obtida via crowdfunding, a Sensix planeja investir em tecnologia e também em uma estratégia de expansão comercial e brand awareness no mercado nacional e internacional.

Segundo o CEO da Sensix, Carlos Ribeiro, o objetivo é expandir a participação de mercado, aumentar a área de hectares monitorados e diversificar a receita com novos produtos e modelos de negócio, incluindo oferecer serviços de assessoria em gestão de dados agrícolas. “Com o aporte recebido, esperamos atingir o break-even em até 12 meses e alcançar um faturamento de R$ 3,9 mi em 2023”, diz o CEO, em nota.

Desde sua fundação, em 2015, a agritech de Uberlândia (MG) desenvolve soluções de monitoramento agrícola e hoje é responsável pelo controle de quase dois milhões de hectares em cinco países, incluindo Argentina, Paraguai, Colômbia e Guatemala, além do Brasil.

A adoção de um modelo SaaS de geração de receita tem mostrado resultados para a Sensix. Em 2022, esse modelo foi responsável por 75% do seu faturamento. Este, aliás, registrou um valor de R$ 1,77 mi no ano passado – um aumento de 80% em relação a 2021.

“A Sensix é uma empresa que tem um forte compromisso com a inovação e a busca constante por soluções tecnológicas que possam otimizar a produção agrícola. Estamos felizes em fazer parte deste momento importante para a empresa e confiantes no seu potencial de crescimento”, diz Carlos Eduardo Aranha, Ecosystem Leader da SLC Agrícola.