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A Data Rudder, fintech de soluções para prevenção de fraudes via Pix, anunciou a captação de R$ 10 milhões em sua rodada série A, liderada pela L4 Venture Builder, fundo de investimento independente criado pela B3. O BTG Pactual, que havia investido na empresa por meio de seu programa de aceleração, o boostLAB, também acompanhou o deal.

Com a nova injeção de capital, que chega pouco mais de um ano após levantar R$ 3,1 milhões com o CVC da Sinqia (Torq Ventures), a fintech catarinense se prepara para escalar sua operação, investindo em fortalecimento de marca e ampliação de time, conforme destacou a empresa em nota.

Conforme pontua a Data Rudder em comunicado, a chegada da L4 ao cap table fortalece o plano de atuação e expansão da empresa, em um momento relevante para o mercado financeiro e expressivo para as transações em Pix, método de pagamento no qual a empresa pretende se tornar a principal solução do mercado.

A aproximação com a L4 se deu a partir da relação que a Data Rudder já possuía com a B3 – empresa de prevenção à fraude trabalha ao lado da bolsa desde 2021. Recentemente, a parceria resultou no desenvolvimento do DataBusters, uma solução especializada no envio e consulta dos indícios de fraude de acordo com as exigências da Resolução nº6, publicada pelo Banco Central em maio deste ano.

De 2022 para 2023, a Data Rudder viu seu faturamento crescer mais de 370%, visto que o aumento nas operações de Pix também resultou em maior preocupação contra fraudes. Visto como o método mais popular entre os fraudadores, só em 2022 as tentativas de golpe utilizando o Pix impactaram mais de 20% da população.

Atualmente, a empresa consegue detectar até 78% de contas laranja — como são chamadas as contas bancárias criadas para fraude — e até 80% de fraudes em Pix, com 99% de taxa de aprovação.

“Atuamos em um mercado muito sensível e, por isso, temos a solidez de nossa tecnologia como principal diferencial, o que nos garante um índice de prevenção à fraude acima do mercado. Normalmente, o sistema antifraude das empresas atua com algoritmos mais generalistas. No caso da Data Rudder, conseguimos ter um algoritmo treinado para cada cliente e aprendendo conforme as especificidades do negócio e da modalidade de fraude vista naquela companhia“, explica Rafaela Helbing, CEO da Data Rudder.

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