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A Esporte Educa, startup que conecta atletas a bolsas de estudos em universidades e colégios brasileiros e oferece uma plataforma de capacitação de softs kills para esportistas, recebeu um aporte de R$ 1,675 milhão do Fundo Amazônia Ventures, administrado pela FIDD.

Criada em 2020 por Ivan Ballesteros, a startup tem a missão de reescrever a relação do esporte com a educação no país, apoiando o desenvolvimento social de jovens e adolescentes para que os atletas tenham acesso a oportunidades acadêmicas de qualidade enquanto continuam a buscar a excelência no esporte. Com foco em atletas de 10 a 23 anos, a companhia já avaliou mais de 3 mil esportistas desde a sua fundação, e encaminhou 540 deles para instituições de ensino.

A motivação para empreender partiu de uma experiência própria na qual Ivan, ex-jogador de futebol profissional, sofreu uma lesão crônica que o obrigou a deixar a carreira no futebol. Foi quando ele percebeu as dificuldades de muitos atletas para conciliar o esporte com a educação, seja por falta de orientação, financiamento ou apoio do próprio clube, e acabam abandonando os estudos.

Ivan Ballesteros, CEO da Esporte Educa (Foto: Divulgação)

Ganhando escala

A expectativa é ajudar mais de 2 mil atletas com acesso a estudo nos próximos meses, aproveitando a recente captação para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços com foco na jornada educacional, além de investimentos em marketing e expansão da equipe com contratações em tecnologia, vendas e atendimento ao cliente. A companhia, hoje presente na região Sudeste, também tem planos de expansão.

“O desafio no Brasil vai além da conexão entre educação e esporte. Há um problema cultural de muitas pessoas acharem que atletas são burros e não estudam, o que não é verdade. Então vamos investir em muitas ações de marketing para romper com esse estereótipo, além de investir em produto e tecnologia para escalar a solução, que já está validada”, afirma Ivan Ballesteros, fundador e CEO da companhia.

Essa é a 3ª rodada da Esporte Educa, após investimentos da Verve Capital, fundo de startups em super early-stage criado por Marcelo Franco e Gabriel Farme; e uma outra captação em 2022 com um misto de family & friends e investidores-anjo. A companhia também participou do Podium, programa de aceleração do Arena Hub voltado para sport techs brasileiras.

“A nova captação foi feita em um momento muito ruim do mercado. Ao longo do processo, nos dedicamos a conhecer vários fundos de investimento e encontrar a tese com que mais nos identificamos. Ficamos um tempo sem captar entre o último aporte e esse mais recente, porque nos preparamos muito. Quando chegou a hora da nova rodada, a casa estava arrumada e a tese, bem definida”, destaca Ivan.

No médio prazo, quando a empresa conquistar uma base maior de atletas e escolas parceiras, a Esporte Educa pretende lançar uma plataforma de financiamento de atletas. A iniciativa contribuirá para que a startup se torne um hub 360º de esporte e educação, oferecendo uma tríade de bolsas de estudo no ensino formal, escola digital de soft skills e financiamento de atletas.

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