Depois de captar R$ 1 milhão em 2021, a traveltech Pinguim agora se prepara para um seed de R$ 3 milhões com o objetivo de ampliar sua atual base de 80 mil usuários. A startup liderada por mulheres criou um aplicativo que conecta pessoas à procura de companhia para viajar – a escolha pelo nome Pinguim tem a ver com o fato de que pinguins nunca estão sozinhos, sempre andam em bando.
Fundada no fim de 2019 por Renato Franco, ex-CEO da agência de viagens Stella Barros, a startup acaba de bater a marca de 100 mil downloads, com cerca de 6 mil usuários engajados mensalmente, sendo 65% mulheres, com idades entre 25 e 35 anos e acima de 50 anos. A empresa já bateu o faturamento de R$1,5 milhão em 2022 e tem previsão de dobrar o valor este ano.
“Depois de 20 anos trabalhando com turismo, percebi que era um segmento atrasado tecnologicamente em comparação a outros. Ouvia muito dono de agência dizendo que nunca venderia pela internet e isso me doía, não queria ficar parada, precisava inovar no turismo”, conta Renata em entrevista ao Startups.
Um fato curioso foi o gatilho para Renata pensar no produto que viraria o app Pinguim: segundo a fundadora, muita gente entrava na agência para comprar uma viagem e perguntava a ela se tinha alguém que ela poderia oferecer para ir junto. Louco, né? Pois então, o Pinguim nasceu com o propósito de ajudar aqueles que buscam companhia para viajar, em especial, as mulheres.
Companhia para viajar
O aplicativo desenvolvido pela startup utiliza inteligência artificial para unir pessoas e destinos de acordo com o perfil e preferências dos usuários, inclusive dando a porcentagem de compatibilidade. Ou seja, sem chance de você viajar com alguém pentelho, que queira fazer rolês que não tenham a ver com seu gosto.
Além disso, o Pinguim conta com um marketplace com diversos serviços como passagens, hotéis, pacotes e bilhetes em parceria com empresas como Kayak e Parque Bondinho Pão de Açúcar. Na semana passada, o app ganhou mais uma novidade: as comunidades. Por elas, os usuários conseguem trocar ideias como se fosse um grupo no WhatsApp, só que no app do Pinguim. Segundo Renata, o próximo passo é entrar no B2B com comunidades para empresas.