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A Bits, startup que utiliza tecnologia para simplificar a linguagem em documentos jurídicos, acaba de anunciar uma nova captação. A legaltech recebeu um aporte de R$ 1,8 milhão em uma rodada que reúne capital financeiro e media for equity para impulsionar o seu trabalho e facilitar a compreensão do chamado “juridiquês”, levando maior eficiência operacional para as organizações.

Fundada em 2020 por Mariana Moreno e Erik Nybo, a Bits é especializada em “legal design”, técnica baseada na aplicação do design da informação e do design gráfico para traduzir o que está escrito em documentos complexos. Além disso, a plataforma conta com soluções de inteligência artificial para transformar os documentos complexos em uma linguagem clara e acessível. O software contribui para facilitar a comunicação, eliminar a burocracia, melhorar a experiência do usuário e, assim, aumentar as vendas e a satisfação dos clientes.

O investimento foi liderado pela Quintal Ventures e Levain Ventures, do grupo de comunicação Ric, do Paraná. Juntos, os fundos, que são geridos pela Westwood Capital, aportaram R$ 1,1 milhão do total. A Harvard Angels, Anjos do Brasil, Insper Angels e investidores-anjo também participaram do round.

Além do capital financeiro, a legaltech terá recursos de media for equity para aumentar a sua exposição midiática. O intuito é ampliar a credibilidade da marca e do modelo de negócios em todos os veículos de comunicação do Grupo Ric, como rádio e TV, além de campanhas com influenciadores.

A carteira de clientes da Bits inclui grandes nomes nacionais e internacionais como Axa, Braskem, Generali, Niterra e Porto Seguro. Segundo a startup, sua solução reduz o ciclo de vendas em até 66% e aumenta de forma expressiva a taxa de leitura e interpretação dos documentos, encurtando o tempo de negociação contratual e melhorando o compliance. “Com o legal design, as áreas da empresa, os clientes, fornecedores e parceiros passam a ter mais autonomia, não dependendo do jurídico para realizar atividades do dia a dia. Isso faz com que o time jurídico foque no estratégico”, afirma Erik Nybo, em nota.

Mariana Moreno acrescenta que, além da compreensão e acessibilidade da informação jurídica, as organizações têm um ganho de eficiência operacional de mais de 50%. “Isso é o jurídico sendo parceiro do negócio, trazendo eficiência não só para a própria área, mas também para a organização como um todo”, pontua. Normalmente, os clientes da Bits utilizam a solução para simplificar a linguagem de documentos de compliance, processos internos, procedimentos operacionais padrão, dentre outros documentos que precisam ser mais fáceis de ler para terem resultado nas empresas.

Essa é a segunda rodada da Bits, que em 2022 já havia recebido um aporte de R$ 1,5 milhão com o fundo Bossanova (atual Bossa Invest) e a Shark Tank Carol Paiffer. A startup possui um escritório em São Paulo, no hub Cubo Itaú, e foi reconhecida como uma das cinco legaltechs no Ranking 100 Open Startups de 2023.

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