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*A cobertura especial do Startups no Web Summit Rio 2023 tem o apoio da Headline.

O Web Summit Rio dá a largada de sua programação hoje (1) com o desafio de manter o legado da franquia e recolocar o Brasil e a América Latina no mapa dos grandes eventos de tecnologia globais.

Digo recolocar porque até duas décadas atrás o Brasil era parte do roteiro da finada COMDEX, que chegou a ter 100 mil pessoas circulando ao longo de 6 dias, segundo relatos da época.

A julgar pelos números registrados nesta edição de estreia, o primeiro passo para que o Web Summit cumpra sua missão parece ter sido bem dado. Serão 20 mil pessoas no Rio Centro até quinta-feira. Bem mais que a previsão de 10 mil a 15 mil que se falava até março. Ainda é bem menos que os 70 mil que se reúnem em Portugal, mas é um ótimo começo.

Outro número que chama a atenção é a nacionalidade dos presentes: 100 países diferentes. Boa parte desta diversidade virá da lista dos próprios painelistas, é bem verdade. Vamos ver se o inglês será o idioma oficial dos corredores do evento ou se o bom é velho português vai falar mais alto.

Temas em alta

A curadoria do Web Summit Rio parece ter concentrado seus olhares em três grandes temas na hora de montar a grade de conteúdo: inteligência artificial, venture capital e startups e bancos/fintechs.

Moda do momento, a inteligência artificial será abordada sob os aspectos de aplicação da sua mais recente onda, a IA generativa e principalmente sob o ponto de vista das questões éticas que envolvem o seu desenvolvimento.

Amanhã (2), um debate no palco principal com Meredith Whittaker, presidente do aplicativo de troca de mensagens seguras Signal vai abordar as razões para se frear o desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.

Bancos e fintechs, sua relação, novos produtos e serviços e oportunidades são questões importantes para o mundo, e em especial para a América Latina. Mas quando o evento tem como um de seus maiores patrocinadores o maior banco da América Latina – aquele laranja, não o roxinho – esses pontos ganham ainda mais relevância

Coincidência, ou não, o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, participará de dois painéis também amanhã (2) – um durante o Corporate Innovation Summit, evento paralelo voltado a empresas que ocorre durante o Web Summit, e um no palco principal. Mas o Nubank não ficou de fora. David Vélez, fundador do candidato a bancão, estará no painel de abertura de hoje (1).

Aliás, a abertura terá contornos diferentes do que acontece em Portugal. Por lá, a tradição é ter um palestrante surpresa na cerimônia de abertura. Ano passado, a primeira-dama da Ucrânia fez as honras. Aqui no Brasil a organização não divulgou nada neste sentido.

Já o maravilhoso mundinho das startups será agraciado com painéis que vão falar sobre o cenário atual do mercado, perspectivas para o restante do ano e para 2024, conselhos sobre como levantar capital e gerenciar e internacionalizar uma companhia etc.

Startups presente

O Startups, é claro, fará parte da programação acompanhado os melhores momentos com o repórter Leandro Souza e a jornalista convidada Marina Lang. A cobertura especial do evento tem apoio da gestora de venture capital Headline.

Além das matérias sobre o que rolar até quinta, o Startups também vai ajudar a esquentar o debate participando de painéis e uma masterclass, representado por seu fundador e editor-chefe, Gustavo Brigatto.

Amanhã (2), a conversa será sobre os elementos que transformam um fundador/uma fundadora em um nome de classe mundial.

A conversa terá a participação de Gina Gotthilf (Latitud), Izabel Gallera (Canary), Sacha Spitz (Newtopia VC) e Michael Nicklas (Valor Capital Group).

Quarta (3), as startups poderão entender como funciona uma redação e como se relacionar com a imprensa em uma masterclass especificamente pensada para elas.

Na quinta (4), no palco central, Wagner Ruiz (EBanx) e Florian Hagenbuch (Loft) vão falar sobre como construir um unicórnio a partir do Brasil.

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