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Disputa pela Linx: Consolidação em pagamentos é destino inevitável

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A consolidação é um passo inevitável no mercado de pagamentos. Com a migração das transações para o mundo digital acelerada pela pandemia, o arsenal das companhias precisa ser reforçado para atender a todas as demandas que irão surgir. Há duas semanas, por exemplo, a Conductor comprou a Muxi.

O acréscimo de munição também tende a acontecer em áreas correlatas aos pagamentos, com sistemas que ajudam a gerenciar ou gerar mais transações.

A Linx é uma das empresas queridinhas da B3. Com posição de liderança no segmento do varejo, boa parte de sua receita vinda de contratos com recorrência e com baixa taxa de perda de clientes.

Nos últimos dois anos, a estratégia de adicionar os pagamentos à sua oferta de software de gestão, incorporando o termo fintech à sua proposta, de valor, fez com as perspectivas futuras para os negócios ficassem interessantes.

A pandemia trouxe desafios para a companhia, que apresentou prejuízo de R$ 9 milhões no segundo trimestre. Até aí, uma queda já era mais do que imaginada, ainda mais para uma empresa que atua em um segmento que parou por conta do isolamento social.

Mas com a retomada da economia acontecendo em ritmo lento, o crescimento poderia ficar comprometido seguindo adiante, o que justificaria a união com um outro nome relevante do mercado, permitindo a venda de produtos de forma integrada.

A disputa entre Stone e Totvs está longe de acabar e a entrada de novos nomes na história (como Cielo e Rede) não está fora de questão.