O mercado de venture capital no Brasil vive um momento atípico. Passado um 2021 de fundos hiper capitalizados e recorde de rodadas de investimento, agora o cenário está bem mais conservador, com números reduzidos e valuations ajustados. Contudo, novos negócios surgem a cada dia, e a necessidade de investir e escalar suas ideias é real.
Se você faz parte desta parcela de destemidos que estão empreendendo, faz parte do jogo pensar na busca de investimentos para impulsionar seu negócio. Para startups em estágio inicial, o cenário ainda está aquecido. Segundo números recentes do Distrito, no primeiro semestre de 2022, US$ 282 milhões em rodadas seed e US$ 1,39 bilhão em rodadas série A foram aportados em startups brasileiras.
Contudo, saber buscar o investimento certo na hora certa é fundamental para obter o resultado esperado. Investimento-anjo, capital semente (seed), rodada série A: conhecer bem o grau de maturidade de sua companhia e entender o melhor aporte de capital para o negócio. Para saber mais sobre os diferentes tipos de aporte e como buscá-los, confira nosso artigo.
O que são aportes de capital?
Ter uma startup é praticamente sinônimo de buscar investidores. Isso vale desde a aparição de uma simples ideia de produto ou serviço, até o momento de transformar uma pequena operação em um negócio de milhões (ou bilhões).
Numa explicação mais básica, um aporte nada mais é que um subsídio recebido por um negócio para buscar seus objetivos – que podem ser desenvolvimento de produto (num estágio bem inicial), go-to-market, diversificação de produtos ou expansão da operação.
Contudo, estes aportes em startups podem vir de diferentes formas: podem ser por uma operação de crédito (um empréstimo, o que pode ser difícil se sua empresa está muito no começo), ou o mais popularizado venture capital. No venture capital, empresários recebem um cheque de um investidor – que pode ser anjo, ou de um fundo, por exemplo – por uma participação no negócio, que pode render um bom retorno financeiro lá na frente, caso a empresa venha a crescer.
Por isso, uma startup pode receber diversos tipos de investimentos ao longo de sua existência, dependendo do seu estágio de desenvolvimento, ou do risco que ela carrega em relação a seu modelo de negócio.
Quais são os tipos de aporte?
Toda empresa começa com uma ideia – e para tirar essa ideia do papel é preciso de dinheiro. Muitas empresas começam com o dinheiro do bolso de seu fundador, chamado de bootstrapping. Contudo, quem não tem a grana no bolso, mas tem um modelo inicial de negócio, pode buscar aportes com amigos ou familiares (o chamado aporte Family and Friends) ou com investidores-anjo.
Investidores-anjo geralmente são pessoas físicas que colocam seu dinheiro em negócios de estágio inicial, com cheques mais modestos, porém com um toque especial: eles costumam entregar o chamado smart money, em que o dinheiro vem junto com a experiência dos investidores. Eles podem abrir portas e trazer oportunidades para as startups, entregando valor além do dinheiro aportado. Entretanto, é importante frisar: por serem executivos com experiência, os anjos buscam colocar seu dinheiro em startups que tenham uma visão sólida do negócio, mesmo sendo early stage.
E depois que uma empresa atravessa seus primeiros estágios, seja por aportes próprios ou investidores-anjo, chega a hora de focar em outro tipo de captação de recursos para impulsionar o crescimento: o venture capital (VC). Esse capital de risco pode vir em diferentes rodadas e valores, de acordo com o tamanho e o potencial de cada negócio.
Nestes estágios, a companhia já tomou corpo e está atravessando seus estágios de maturação: no capital semente e série A, geralmente é o momento do go-to-market, validando o modelo de negócio e ganhando os clientes para crescer. Do aporte série B em diante, a palavra é escala: expansão de território, criação de novos produtos e aquisição de clientes.
Como conseguir um aporte para sua empresa?
Conseguir um aporte de capital nem sempre é uma tarefa fácil, por isso, saber lidar com os investidores é essencial. É importante se manter inserido em diferentes ecossistemas de startups, onde estão as empresas e os investidores. Apostar em um relacionamento próximo com os investidores, permitindo que participem das decisões favorece um crescimento mais acelerado, pois a experiência de mercado e por acreditar na ideia contribui muito para o sucesso.
Mantenha sua contabilidade em dia. É necessário comprovar a idoneidade das informações contábeis; um projeto e plano de negócio claro e traçado. Objetivo estabelecido e como alcançá-lo; Poder de convencimento e transparência. Para apresentar uma proposta ao investidor é necessário mostrar que pode ser lucrativo e o mercado que dispõe.
Essas dicas valem tanto para quem busca investidores no mercado nacional quanto no internacional, já que diversas oportunidades de investimentos podem aparecer junto a investidores de fora, especialmente se sua startup desenvolve soluções de nicho, mais atraentes para fundos especializados.
Aporte de capital estrangeiro: vale a pena?
Conseguir um investidor internacional é algo diferenciado: além de contar com o aporte de capital do exterior, o empreendedor e sua empresa ganham um grande destaque da concorrência por contar com um investidor internacional. Mas não é só isso, ainda mais se sua empresa tem planos de internacionalização. Além do dinheiro e credibilidade, o investimento estrangeiro permite uma troca de conhecimentos entre o empreendedor brasileiro e o investidor de outro país.
Contudo, conseguir um aporte em outro país pode ser desafiador se o empresário não estiver bem preparado: estamos falando de criação de contas no exterior, questões legais, tributação e outras questões que podem ser complicadas para quem não é familiar com o assunto. Sem o conhecimento e o apoio adequado, o processo pode levar meses dificultar a vida do empreendedor.
Foi pensando neste desafio que a Remessa Online desenvolveu o Remessa For Startups, um produto específico para facilitar empresas de inovação nacionais a receber aportes de fundos de investimentos estrangeiros. A taxa administrativa cobrada em cada transação varia de acordo com a quantidade recebida, com custos até 8x menores do que o valor cobrado pelos bancos tradicionais e o câmbio pode ser travado por até 30 dias. Além disso, a transação é aprovada no mesmo dia e o empreendedor contará com um time de especialistas para organizar a documentação.
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