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Libbs avança projetos piloto e prepara nova edição de seu programa para startups

Conteúdo Especial

Programa de inovação aberta da Libbs, fase piloto
Programa de inovação aberta da Libbs, fase piloto. (Foto: Divulgação)

A recente edição do programa de inovação aberta Linna chega a um marco importante com a conclusão da fase de pilotos, realizada de novembro de 2023 a junho de 2024. Desenvolvida pela empresa farmacêutica Libbs, que atua há mais de 65 anos na fabricação de produtos para o setor, a iniciativa promoveu dois projetos piloto com as startups Diwe e Nanobiocell, com o intuito de solucionar alguns dos principais desafios da organização.

A Diwe foi selecionada para melhorar a gestão de estoque de produtos Libbs nas farmácias. A startup colaborou com os times de vendas e inteligência comercial da farmacêutica para criar uma solução baseada em inteligência artificial preditiva para gestão de estoque de medicamentos nos pontos de venda, buscando evitar rupturas no mercado e melhorando a assertividade do processo. Após uma série de treinamentos e testes da solução, as empresas decidiram estender o piloto por mais cinco meses para melhorar a precisão do modelo preditivo, realizar mais testes comparativos e envolver novas áreas no projeto, como o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

“A Libbs realmente abre as portas para startups. Por meio do programa, adquirimos aprendizados valiosos sobre o mercado, que foram essenciais para o desenvolvimento do nosso próprio negócio. Graças a essa relação de confiança e abertura, recomendamos o programa para startups que estejam dispostas a mergulhar em um ambiente de colaboração e experimentação. A Libbs tem uma cultura diferenciada e verdadeiramente aberta à inovação”, afirma Carolina Moro, gerente de produtos da Diwe.

Já a Nanobiocell foi escolhida para melhorar a adesão ao tratamento e o conforto dos pacientes por meio de medicamentos que dissolvem rapidamente na boca. Apesar dos avanços e do potencial demonstrado pela solução ao longo de duas fases piloto, a farmacêutica decidiu não seguir com o projeto, que estava em fase muito inicial e cujo tempo de teste inicialmente proposto  não seria suficiente para atingir os objetivos desejados. Ainda assim, a Nanobiocell avalia sua participação no programa de forma bastante positiva, destacando uma série de aprendizados e oportunidades geradas a partir da iniciativa.

“Foi uma excelente oportunidade para estabelecer relacionamento com uma empresa de grande porte e aprender com seus colaboradores e processos. Estivemos na planta produtiva e atuamos junto à equipe de desenvolvimento, avançamos ainda mais no desenvolvimento do nosso produto e obtivemos resultados expressivos em relação ao que foi desenvolvido no primeiro piloto. Estar junto à Libbs foi muito positivo para nosso posicionamento no ecossistema de inovação, trazendo ainda mais confiança para nossos clientes e parceiros”, diz Katiusca Wessler, CEO e fundadora da Nanobiocell.

A executiva acrescenta que a Libbs e a Nanobiocell conseguiram trocar e agregar muito conhecimento entre si ao longo do programa. “Hoje sabemos quais são os principais desafios para evoluir neste tema. E, quanto mais cedo os desafios são identificados, mais rapidamente podem ser traçadas estratégias para vencê-los”, pontua. A startup tem outros produtos em fase mais avançada de validação, caminhando para o go-to-market, e planeja construir uma planta produtiva que deverá estar em operação até o fim de julho de 2025.

Recentemente, a Nanobiocell foi aprovada no edital Mulheres + Tec da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Promovida em parceria com o Sebrae de Santa Catarina, a iniciativa apoia startups e spin-offs lideradas por mulheres, oferecendo suporte financeiro para o desenvolvimento de negócios inovadores da região. Após conhecer melhor o potencial da Nanobiocell durante o piloto, a Libbs enviou uma carta de recomendação para a Fapesc no período da submissão dos projetos do edital.

“Temos certeza de que a parceria com nossos clientes foi um dos pontos fortes da nossa proposta e a parceria com a Libbs corroborou com a nossa proposta que é a utilização dos recursos para adequar o processo produtivo à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A confiança depositada pela Libbs na Nanobiocell nos trouxe benefícios, principalmente fortalecendo as relações de confiança com nossos parceiros e clientes”, avalia Katiusca.

Fomentando a inovação

A Diwe inicia agora a extensão do seu piloto, com previsão de conclusão em dezembro de 2024. “Vamos utilizar todos os aprendizados do piloto I e incorporar as melhorias que o Dinn já desenvolveu ao longo do piloto para que a Libbs possa proporcionar uma experiência ainda mais completa para suas equipes de campo e estratégia. O programa demonstrou muita maturidade em relação à adoção de metodologias ágeis, tornando o processo lean. Isso foi imprescindível para que o piloto fluísse bem e para que tivéssemos as conexões necessárias internamente na Libbs para adaptar a tecnologia e a solução aos desafios”, diz Carolina.

Quarta edição do Linna

Em paralelo à extensão do piloto da Diwe, a Libbs se prepara para o lançamento da 4ª edição do Programa Linna, com o início das inscrições previsto para setembro. “Queremos que a área de inovação aberta seja uma das responsáveis por garantir que a Libbs seja a farmacêutica brasileira mais admirada no mundo, por meio de soluções de vanguarda”, explica Isabela Angeloni, coordenadora de Inovação da Libbs. Para isso, a área passará a dedicar mais esforços  para os Horizontes 2 e 3  de inovação, que tratam, respectivamente, de inovações que expandem as capacidades existentes e melhoram os negócios atuais, e de inovações disruptivas que podem definir novos mercados e mudar fundamentalmente o negócio no longo prazo.

Em suas três primeiras edições, o programa Linna mapeou 587 startups, sendo 221 apenas no último ciclo. Ao todo, a iniciativa já reuniu 66 startups em seu pitch day, 18 na etapa de imersão e 13 no projeto piloto, com sete delas chegando à fase de escala das soluções. “Avançamos  significativamente no uso da metodologia Agile. Contamos com o apoio da área de Escritório de Gerenciamento de Valor para revisar a metodologia do Linna e trabalhamos em projetos muito diferentes – um produto digital e o desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica – ambos utilizando Agile. Isso nos trouxe novos insights sobre a nossa metodologia, fluxo e atuação”, destaca Isabela.

A executiva observa avanços importantes na mais recente edição do programa. Essa foi a primeira vez que a Libbs atuou em uma frente diferente dos produtos digitais, endereçando uma nova forma farmacêutica e entrando no campo do desenvolvimento de medicamentos com um desafio mais complexo. “Isso nos mostrou a importância de diversificar nossos projetos e estarmos abertos a explorar novas áreas de inovação. Aprendemos a importância de adaptar e evoluir nossas metodologias de trabalho, como a integração da metodologia Agile em projetos de natureza tão distinta. Esse aprendizado nos prepara para futuras edições do Linna, em que pretendemos expandir nossos escopos e incluir desafios cada vez mais variados e inovadores”, finaliza.