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Pilotos remunerados e políticas específicas para contratação e pagamento. Esses são alguns ingredientes que a Nestlé tem usado em suas iniciativas de relacionamento com startups. Na avaliação de Polyana Targino, gerente de inovação aberta da Nestlé, o reconhecimento de que essas empresas não são fornecedores convencionais é parte fundamental do sucesso de um programa de inovação aberta.

“Elas têm demandas e realidades muito específicas e precisam ser tratadas e acompanhadas de forma diferente para que não haja frustração de nenhum dos lados”, diz.

Nestlé passou a ficar ainda mais perto do mundo das startups em 2014, com cases em diversas áreas da empresa. Desde então, ela já teve 1,4 mil startups inscritas em suas chamadas. Destas, 400 foram avaliadas e 100 foram escolhidas para testes. Com cerca de 35, projetos foram implementados.

Segundo Polyana, a forma de se relacionar com as startups tem evoluído sempre. “Podemos melhorar? Sim, sempre. Mas já temos um rito, um processo bem estabelecido, e temos líderes de inovação aberta nas unidades de negócios, que ajudam a acelerar os processos”, diz.

O empenho em se relacionar com o ecossistema fez com que a Nestlé fosse reconhecida pela 100 Open Startups como a empresa do setor de alimentos e bebidas que mais atua com inovação aberta no Brasil nos anos de 2019 e 2020.

Um caso interessante aconteceu com o supermercado online Supermercado Now. Em 2018, as companhias se juntaram para remodelar a loja interna para venda de produtos para funcionários da Nestlé e lançar a operação de varejo da marca, o Empório Nestlé.

A ideia era que a receita de R$ 600 mil registrada em 2019 chegasse a R$ 5 milhões em 3 anos. Mas daí veio a pandemia, a operação teve que ser reajustada, focando mais o comércio online. “Eles foram muito parceiros, estavam muito abertos para testes e mudanças e nos adaptamos rapidamente”, conta Polyana. Resultado? A meta para 2022 foi atingida e superada ainda na pandemia.

A parceira foi frutífera para a Nestlé e também para a startup, que ganhou escala e chamou a atenção da B2W, que comprou a operação em janeiro do ano passado.

No começo de julho, a companhia lançou o programa Panela, que consolidou em uma única plataforma, diversas iniciativas com startups, universidades e também com o público interno. “Todo colaborador pode ser uma célula de inovação. E a gente estimula esse pensamento empreendedor dentro da companhia de forma constante. Inovação não é eureca. É difícil, dá trabalho. Mas é muito recompensador”, diz Polyana.

Na 1ª chamada do programa, foram apresentados 10 desafios para startups. As inscrições estão abertas até o dia 22 de agosto pelo site do programa.

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