Cripto

Com foco no Brasil, Coinbase integra Pix e pagamentos em reais

Dois anos após pisar no território brasileiro, corretora cripto inicia oficialmente operação em moeda local

Coinbase
Coinbase. Crédito: reprodução

Agora a Coinbase de fato está no mercado brasileiro. Apesar de já ter sua plataforma disponível aos usuários do Brasil há algum tempo, a companhia finalmente anunciou sua integração com o sistema financeiro local, passando a aceitar saques e pagamentos em reais, assim como suporte ao Pix.

A novidade vem acompanhada da adaptação do aplicativo da companhia para o português, assim como suporte local 24 horas para os usuários brasileiros que negociam criptomoedas pela corretora.

Quanto às novidades em pagamentos, a corretora global destacou, em nota, que o movimento faz parte de uma parceria com a brasileira Ebanx. Antes de ter esse suporte à novas modalidades de pagamento, usuários brasileiros tinham que utilizar um cartão de crédito ou conta internacional para fazer suas transações na Coinbase.

“Com a integração do Pix e o aprimoramento do aplicativo da Coinbase, estamos oferecendo aos brasileiros uma experiência única e personalizada no mundo das criptomoedas. Acreditamos que essas atualizações são fundamentais para democratizar o acesso à criptoeconomia e impulsionar a adoção de criptomoedas no Brasil”, pontua Fabio Plein, Diretor Regional da Coinbase nas Américas.

Acelerando no Brasil

A Coinbase desembarcou no Brasil em 2021, ao inaugurar um polo tecnológico para atrair engenheiros e outros profissionais com experiência em tecnologias de Web3. A partir disso, começaram especulações sobre como ela poderia iniciar sua operação como corretora no país, incluindo possíveis aquisições – nomes como Bitso e Mercado Bitcoin entraram na discussão, mas não passaram de boatos.

Ainda em 2021, com a chegada de Plein para dirigir a operação local, os comentários de que a Coinbase iniciaria oficialmente sua operação brasileira ganharam força. Entretanto, com um segundo semestre de 2022 tumultuado para as criptomoedas, ainda mais com a derrocada da FTX e as ondas que isso causou no cenário global cripto, a empresa manteve o low profile no país.

Durante o ano passado, a empresa fez alguns movimentos, através de seu braço de VC, Coinbase Ventures. Ela investiu na Hashdex, gestora brasileira de ativos em criptomoedas, e na Ledn, plataforma de serviços financeiros baseada em criptomoedas.