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O TikTok é a mais recente big tech a fazer cortes nas suas estruturas. A plataforma de vídeos demitiu cerca de 60 funcionários nesta semana, principalmente das áreas de vendas e publicidade. Um porta-voz da empresa atribuiu o movimento a uma “reorganização de rotina”. No entanto, informações da NPR revelam que os cortes também fazem parte de um esforço para reduzir custos.

A maioria dos desligamentos ocorreu nos Estados Unidos, nas cidades de Los Angeles, Nova York e Austin, mas uma quantidade não especificada de demissões ocorreu no “exterior”, conforme reportado pela NPR.

Pessoas com familiaridade no assunto contaram ao Startups que as demissões afetarão, além dos EUA, países na Ásia e na Europa, mas que os funcionários poderão se candidatar a outros cargos em demais áreas da companhia e que, globalmente, o TikTok segue contratando.

O TikTok continua a crescer, porém dados da SensorTower revelam que o crescimento da plataforma vem desacelerando nos últimos anos. Em 2022, o aumento médio de usuários ativos mensais foi de 12% ano a ano por trimestre. Já em 2023, esse número caiu para 3%. A mudança de comportamento coincide com o lançamento do TikTok Shop.

“Embora o TikTok diga que as demissões são apenas resultado de uma reorganização, o aplicativo pode estar enfrentando algumas dificuldades crescentes enquanto descobre como integrar a TikTok Shop, lançada oficialmente nos EUA em setembro. Desde então, os usuários reclamam que a página For You está repleta de vídeos de criadores que buscam ganhar comissões de afiliados promovendo produtos da TikTok Shop”, destaca o TechCrunch.

As demissões no TikTok ocorrem apenas algumas semanas depois do Google demitir mais de mil trabalhadores em diversas áreas do negócio em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ainda no mercado das big techs, a Amazon recentemente demitiu 500 pessoas (35% da equipe) da Twitch, sua plataforma de streaming de jogos, e depois estendeu os cortes para as unidades de Prime Video, MGM Studio, Audible e Buy with Prime.

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