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A Buser, plataforma de intermediação de viagens de ônibus, fez uma nova rodada de demissões, a 2ª em apenas 4 meses. A startup, que em dezembro cortou 30% do time (cerca de 160 pessoas), está reduzindo sua atual estrutura de tech em busca de uma melhoria contínua e sustentável dos times.

Segundo o site Layoffs Brasil, pelo menos 40 colaboradores foram desligados da empresa. Ao Startups, a empresa confirmou que houve demissões, mas não revelou o número de funcionários impactados.

“A Buser está reorganizando sua área de tech. Por isso, precisou fazer desligamentos pontuais de desenvolvedores, entre estagiários e efetivos, nesta segunda-feira (3/4). A empresa busca uma melhoria contínua e sustentável de seus times, alinhada com as boas práticas de mercado. Isso inclui a chegada de novos profissionais e demissões pontuais”, disse a startup, em nota.

Em dezembro, quando fez sua primeira leva de demissões, a companhia disse em comunicado que o movimento foi necessário para se adaptar ao cenário macroeconômico. Além disso, afirmou que a morosidade dos avanços regulatórios tem afetado sua operação.

“Infelizmente, tivemos que fazer esse ajuste, não só devido ao cenário macroeconômico, mas também por causa da perseguição que sofremos de alguns órgãos reguladores”, disse Marcelo Abritta, fundador e CEO da Buser, em nota. “A jurisprudência em construção nos tribunais (como em São Paulo, no Rio e em Minas Gerais) é favorável ao modelo da Buser, mas órgãos reguladores descumprem decisões judiciais e praticam blitze seletivas nas viagens da startup, gerando custos adicionais para prejudicar o fretamento colaborativo e beneficiar as grandes viações – que vem perdendo mercado para os novos entrantes”, escreveu a Buser.

A Buser levantou mais de R$ 700 milhões em 4 rodadas desde sua fundação, em 2017, com investidores de peso como SoftBank e Valor Capital.

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