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A edtech Trybe, especializada na formação de talentos para o mercado de tecnologia, fez essa semana mais uma rodada de cortes em sua operação, dispensando 128 pessoas de sua operação – algo em torno de 35% do quadro total da companhia.

A informação foi divulgada pelo site Layoffs Brasil e confirmada pela própria Trybe. É a segunda demissão em massa em menos de um ano. A anterior foi em agosto do ano passado, mas foi bem menor, quando a companhia dispensou 47 pessoas – na época ela estava com um quadro de aproximadamente 500 pessoas.

Apesar de confirmar em nota as demissões, a empresa não deu detalhes sobre as áreas que foram afetadas nos cortes. Entretanto, eles pontuaram que ofereceram um pacote de bonificação aos profissionais impactados, que inclui desde remuneração até o fornecimento de notebooks de trabalho, além da extensão de alguns benefícios.

“Embora doloroso, o movimento é necessário para alcançar objetivos de longo prazo. Seguimos prestando os serviços normalmente para atuais e futuros estudantes sem alterações em nossa operação, e pretendemos alcançar o breakeven ao longo dos próximos 180 dias”, afirmou a companhia, em nota.

Em papo exclusivo com o Startups no final do mês passado, o CEO da Trybe, Matheus Goyas falou sobre os desafios que a edtech enfrenta em um cenário onde as contratações de talentos estão em baixa, o que fez a edtech rever planos e alocação de recursos.

“Neste sentido, pausamos algumas iniciativas de desenvolvimento de novos produtos, e focamos na alocação de recursos em nosso core business. Aliás, na parte de formação para desenvolvimento de software, fizemos o contrário e investimos mais”, afirmou na época.

No papo com a reportagem do Startups, Matheus assesgurou que a Trybe mantinha a sua saúde financeira, ainda com o dinheiro de sua série B de R$ 145 milhões levantada no final de 2021. Segundo ele, a companhia estava firme com suas contas, sem a necessidade de buscar uma nova captação em 2023.

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