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A indiana Byju’s, que já viveu momentos de glória como a maior edtech do mundo, avaliada em US$ 22 bilhões, e em fevereiro perdeu 99% de seu valuation, agora não vale nada. Pelo menos é o que indica estimativa do banco HSBC, segundo noticiou o TechCrunch, consolidando uma das mais espetaculares quedas de startups dos últimos tempos.

Dificuldades para cumprir prazos de relatórios financeiros, perda de alunos, salários atrasados e demissões abruptas são alguns fatores que, somados, levaram ao desastre. Nos EUA, a Byju’s também está travando batalhas legais contra credores que acusam a startup de não pagar um empréstimo de US$ 1,2 bilhão, e pediram insolvência.

Em meio à crise financeira, recentemente, a Byju’s anunciou uma emissão de direitos de subscrição – que dão preferência na compra de novas ações – para levantar US$ 200 milhões, com um valuation pre-money de US$ 20 milhões a US$ 25 milhões.

No entanto, apesar de  afirmar que a emissão já foi “totalmente subscrita” pelos investidores, o financiamento está sendo legalmente contestado por alguns dos maiores investidores da Byju’s, incluindo a Prosus, que detinha 10% de participação na edtech, que agora também chega a zero, ainda de acordo com o HSBC. 

A Prosus, que ao longo dos anos chegou a investir US$ 500 milhões na Byju’s, chegou a criticar publicamente a startup indiana, alegando que ela “desconsiderava regularmente os conselhos” de seus investidores.

Procurada pelo TechCrunch, a edtech indiana não respondeu ao pedido de comentário sobre o assunto.

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