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Há cerca de 1 ano, o Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança (IFTL) estreou no mercado sob o nome Kadabra, com o intuito de ser um sistema de educação contínua para profissionais de tecnologia.  Mas de lá para cá muita coisa mudou. A companhia ajustou o modelo de negócio, assumiu um novo posicionamento de marca e expandiu as operações. Agora, para dar continuidade a esse crescimento, a startup está lançando sua frente B2B, anunciada exclusivamente para o Startups.

Criado por Thiago Lima e Danrley Morais, o IFTL oferece programas de treinamento e desenvolvimento de habilidades para a formação de gestores na área de tecnologia. No modelo B2C, o principal alvo são os CTOs, embora a companhia também olhe para outros líderes que trabalham nos departamentos de tecnologia ao lado desses diretores, como pessoas de produto e de dados. A empresa já formou mais de 500 alunos até abril deste ano e lança o B2B com a expectativa de somar valor e dar continuidade à sua missão.

A unidade para empresas surgiu a pedido dos próprios clientes. “Os alunos começaram a pedir que fizéssemos uma formação nas companhias em que eles atuavam, principalmente para executivos de outras áreas. Não adianta o CTO estar super bem informado e ter uma excelente base de conhecimento para implementar inovação se os outros C-Levels não estão no mesmo nível”, afirma Thiago, CEO da startup.

A companhia deve seguir atuando nos dois modelos dando mais ênfase para o B2B, mas sem deixar de lado o consumidor final. Segundo o executivo, o B2C é importante para gerar impacto educacional, pois reúne profissionais de várias empresas e fomenta a comunidade, com os gestores compartilhando suas dores entre si e trocando conhecimentos. Já no B2B, o IFTL insere um conhecimento limitado ao contexto de determinada empresa, mas adquire novas oportunidades para metas de crescimento.

A edtech já conta com 11 empresas participando dessa frente B2B nos dois primeiros meses de atuação. “Os programas duram 6 meses, então ainda não tivemos um ciclo completo. Ainda assim, já observamos que o treinamento fomenta e habilita as iniciativas de TI das organizações. Ao ensinar inteligência artificial para o diretor de vendas ou negócios, estamos aliando a companhia em relação ao seu planejamento tecnológico’, analisa Thiago.

A primeira etapa do programa educacional com empresas é um diagnóstico para entender o nível de maturidade da companhia e, a partir disso, iniciar a formação e capacitação da gestão. O foco do IFTL são as grandes empresas – segmento que apresenta maior demanda pelos serviços e permite gerar resultados no curto prazo.

Thiago Lima, CEO do IFTL
Thiago Lima, CEO do IFTL (Foto: Divulgação)

Estratégias de crescimento

Na frente B2C, o IFTL tem dois programas: um voltado para CTOs e outro para tech leads. Recentemente, a companhia lançou um produto que funciona como uma comunidade para networking para líderes de tecnologia, oferecendo conteúdos e encontros presenciais para discutir desafios e fazer benchmark.

Já o produto B2B é dividido em 3 partes: abertura da empresa para entendimento de maturidade em tecnologia (identificação de gaps); conteúdos para C-Levels; e acompanhamento para ajudar a empresa a implantar todos os processos e ações levantadas para aumentar a excelência em tecnologia. Com uma abordagem de consultoria com o plus educacional, a startup ajuda, de forma personalizada, as empresas a implantar tecnologias emergentes, melhorar processos, aumentar o nível técnico e melhorar a gestão do time técnico no dia a dia.

A startup tem um mercado endereçável de mais de 180 mil profissionais líderes em tecnologia e planeja atingir 15% dessa fatia até o fim de 2024. Para acelerar o desenvolvimento do negócio, os fundadores pretendem levantar uma primeira rodada de captação no 2º semestre. A empresa foi lançada com um investimento inicial próprio de aproximadamente R$ 5 milhões, e com os recursos adicionais investirá na pesquisa e desenvolvimento de produtos para potencializar os alunos.

Com todas essas movimentações, o objetivo é faturar R$ 30 milhões em 2023 e fechar o ano com pelo menos 2 mil alunos. A expectativa é que a frente B2B assuma de 40% a 50% da receita da startup.

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