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A Clara, fintech especializada em soluções de gestão de gastos corporativos, acabou de reforçar o seu caixa para fortalecer sua operação na América Latina. A startup levantou um financiamento de US$ 90 milhões, em uma operação realizada com a norte-americana Accial Capital e pelo fundo colombiano Skandia FCP IMPACTO.

Segundo destacou a Clara em nota, a linha de crédito reafirma a confiança dos investidores nos produtos e projetos de expansão da companhia no Brasil e América Latina. Inclusive, o dinheiro deverá contribuir no plano anunciado pela empresa no ano passado, prevendo só para o Brasil investimentos da ordem de R$ 100 milhões.

Além disso, com esse financiamento a empresa abrirá seu segundo escritório na Colômbia, localizado em Medelín, para expandir e fortalecer as operações no país andino.

“Com os investimentos, a Clara apoiará o crescimento do hub tecnológico latino-americano, concentrando-se no desenvolvimento de produtos e oferecendo a melhor experiência através de sua plataforma digital de gestão de gastos corporativos”, afirmou a fintech em comunicado.

É a segunda vez em menos de um ano que a Clara faz uma captação por linha de crédito. Em agosto de 2022, o Goldman Sachs aprovou um financiamento de US$ 150 milhões que permitiu que a empresa fortalecesse as operações no México.

“Essa nova linha de crédito é um voto de confiança de um fundo de investimento internacional no modelo de negócios da Clara e o reconhecimento do nosso impacto e do nosso progresso no empoderamento das empresas brasileiras”, afirmou Gerry Giacomán Colyer, CEO e cofundador da fintech.

Em entrevista ao Startups em dezembro do ano passado, o general manager da Clara, Layon Costa, destacou que o Brasil representa 30% do faturamento da empresa na América Latina, e para 2023 a estimativa é que ele passe a ter a maior fatia do bolo.

Falando especificamente do Brasil, a Clara já tinha levantado em maio de 2021 uma rodada de US$ 30 milhões para colocar em ação o plano de sua operação tupiniquim. A série A foi liderada pelos fundos DST Global — investidor do Nubank — e monashees. Kaszek, Avid Ventures e General Catalyst também acompanharam na rodada.

Depois, ela ainda conseguiu uma adição de US$ 5 milhões, vinda de nomes como Sebastian Mejia, fundador da Rappi; Ariel Lambrecht, cofundador da 99, Daniel Vogel, da bolsa de criptomoedas Bitso; e Sergio Furio, fundador da Creditas.

No final de 2021, a companhia teve a sua série B, levantando US$ 70 milhões em uma rodada liderada pela Coatue. Foi a captação que elevou a empresa para o status de unicórnio, e na época coincidiu com a entrada da fintech no mercado brazuca.

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