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O Distrito divulgou na última sexta (16), o “Report Panorama Emerging Tech no Brasil”, o primeiro estudo do tipo feito pela plataforma, com o objetivo de compreender o papel das tecnologias emergentes de grande impacto no contexto latino-americano nos próximos anos. Para a surpresa de zero pessoas, inteligência artificial lidera o levantamento.

De acordo com o estudo, termos como edge computing, blockchain, inteligência artificial, realidade simulada, genômica e agricultura regenerativa estão entre as principais tendências para o futuro. Desta lista de tecnologias emergentes, o estudo identificou cerca de 504 startups brasileiras que estão trabalhando com elas.

As startups de inteligência artificial representam mais de um quinto do montante, com 111 startups mapeadas. “Novas aplicações em inteligência artificial têm ganhado força, ultrapassando a barreira da ciência profunda e conquistando espaço em soluções práticas de mercado”, afirmou o Distrito em seu estudo.

Depois disso vem Internet das Coisas (92), dataficação (71), robótica (62), blockchain (46), digital trust (46), impressão 3D (15), baterias (14), visão computacional avançada (14) e metaverso (9). As 24 startups restantes do mapeamento ocupam um campo diverso, com tecnologias como proteínas alternativas, edge computing, 5G, realidade aumentada, agricultura regenerativa, genômica, biomateriais e outras.

Ainda segundo o estudo, novas mudanças no cenário tecnológico podem gerar ondas de inovação convergente. Um exemplo é a chegada do 5G, que deve impulsionar diversas destas tecnologias emergentes, como Internet das Coisas, edge computing, IA e dataficação.

E parece que os investidores também estão ligado nessa tendência. O levantamento mostra que, apesar de 2022 ter sido popularmente referenciado como o início de um ciclo de baixa no mercado, o número de investimentos em tecnologia continua em alta, apenas com uma pequena queda em 2022 em relação a 2021, que por sua vez representou um salto gigantesco em relação a 2020.

Levantamento Distrito
Crédito: Divulgação Distrito

“Esse crescimento dialoga com uma tese que vê o investimento pesado em novas tecnologias como um grande diferencial, não só capaz de garantir novas fatias de mercado, como também ajudar a superar ciclos de baixo; seja por meio de ganhos em eficiência ou reposicionamento do próprio modelo da empresa para um mais tecnológico”, pontua o estudo.

Por outro lado, o estudo identificou ainda uma quantidade pequena de M&As envolvendo emerging techs. “Em 2022 foram 211 M&As em todo o mercado de inovação, isso implica que os 23 eventos em Emerging Techs possuem uma representação inferior a 4% do total. Essa quantidade de movimentos dificulta o estudo de tendências a longo prazo”, aponta o levantamento.

“Ainda assim, podemos destacar grandes movimentos dentro do mercado. Um dos exemplos mais latentes foi a aquisição da Zetta Health, uma empresa IA e Analytics, pela Semantix, uma das deep techs pioneiras do país. Outras aquisições também envolvem a coleta e gestão de dado de saúde”, completa o Distrito.

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