Conheça o Tarasa Collective, grupo cocriado por 16 investidoras da América Latina

Não é de hoje que o problema da diversidade e inclusão na tecnologia é profundo, sistêmico e sem uma solução rápida. E na América Latina isto tende a ser pior, pois razões históricas e culturais complexas fazem com que a representação feminina na força de trabalho seja significativamente menor do que nos países desenvolvidos. 

Para ajudar a preparar o caminho para mais mulheres no ecossistema, as investidoras Alejandra Martinez e Brittany Yoon, se juntaram a mais 14 investidoras/fundadoras de startups de 7 países — que investiu coletivamente em 50 startups — para criar o Tarasa Collective. Trata-se de um grupo de investidoras anjo que unem forças para investir em promissoras empresas de tecnologia na América Latina. Dentre as cocriadoras da iniciativa está Gina Gotthilf, cofundadora da Latitud, que conversou com o Startups para apresentar a novidade.

Gina explica que o foco dos investimentos será em startups da América Latina (ou que tenham foco em solucionar um problema na região) que estejam bem no early stage. Aqui há um adendo. Não será exigida uma mulher em cargo de liderança nessas startups. A projeção é de assinar 15 “pequenos cheques” (sem valor definido) pelos próximos 2 anos. 

Os próximos passos incluem organizar e estruturar de fato quais serão as etapas para iniciar os investimentos. Outro adendo: Tarasa é o nome de uma flor nativa do México, Peru e Chile, e também faz referência a uma poderosa irmandade de mulheres do romance de ficção científica Duna.