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A fashiontech Twiggy, aplicativo de moda, closet virtual e social commerce, recebeu uma nova rodada de investimentos. A injeção de recursos chega 7 meses após sua estreia no mercado, que inclusive foi antecipada com exclusividade ao Startups na época. A startup levantou um pré-seed de R$ 600 mil pela Wow e Bossanova – cerca de metade do valor para cada – com um valuation de R$ 5 milhões.

Com o novo aporte, a Twiggy foca em planos para crescer. Dentre eles, estão inovações em sua tecnologia, como a nova usabilidade de plug-in com outras marcas, para entender de forma assertiva e automática o que cada pessoa gosta de vestir. Em breve, todas as preferências de estilo do cliente poderão ser salvas e usadas em qualquer parceiro da Twiggy através de um QR Code, por exemplo.

Também faz parte da estratégia da Twiggy internacionalizar a marca, expandindo a atuação para outros países da América Latina e também EUA, e aumentar não apenas o número de usuários, como também trazer mais marcas para o portfólio de parceiros. 

“Já estamos em contato com empresas interessadas, principalmente do Chile, Colômbia e México. Futuramente, devemos ter um time nos EUA focado para atender as necessidades específicas daquele público”, adianta o fundador e CEO da companhia, Ian Oliveira, em conversa com o Startups.  A ideia é alcançar o valuation de R$ 50 milhões até metade de 2023. “Antes disso, devemos fazer uma rodada seed mais voluptuosa”, acrescenta Ian.

Para dar suporte a tantos planos, é claro que a fashiontech decidiu dar um belo reforço em seu time: contratou mais 10 pessoas, somando agora 14 profissionais. Com a chegada de uma head de Recursos Humanos e de um profissional dedicado à parte tecnológica da solução, além da estruturação de uma área comercial, a Twiggy se sente pronta para escalar, principalmente no B2B.

Ian Oliveira, fundador e CEO da Twiggy (Foto: Divulgação)

Novo foco

A Twiggy começou a operação em fevereiro deste ano com o conceito do ‘snap and find’, que significa tirar a foto e encontrar algo por meio dela. A tecnologia de redes neurais do app analisa fotos de roupas do usuário em suas redes sociais e sugere produtos similares de lojas parceiras, linkando para o e-commerce das mesmas. Também é possível tirar fotos do próprio guarda-roupa para o app fazer as sugestões.

A ideia era que as marcas inserissem todo o seu catálogo de produtos no aplicativo e, por meio da conversão dos clientes, a Twiggy receberia uma porcentagem do valor da venda. No entanto, o volume de usuários acabou não sendo o suficiente para o negócio ser rentável, apesar de já ter grandes marcas como parceiras.

“Nosso começo foi focado em estruturar o negócio e encontrar nosso product market fit. Feito isso, entendemos que o B2B era algo que precisávamos fazer acontecer”, diz Ian. Foi então que, há pelo menos 3 meses, a startup decidiu mudar a forma de rentabilizar com as marcas parceiras (12 atualmente, incluindo Renner e Riachuelo), que agora pagam uma assinatura mensal para estar na plataforma. Hoje são 6 mil usuários no app e mais de 100 mil pelo widget.

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