fbpx
Compartilhe

A Justos, insurtech de seguros para carros, continua o seu processo de expansão no território brasileiro, e agora soma mais uma capital à sua rede de cobertura. Depois de atender São Paulo e interior, assim como o estado do Paraná e as capitais Florianópolis e Porto Alegre, a startup inicia operação em Belo Horizonte.

Conforme aponta a insurtech, com este novo passo em sua ampliação de abrangência, a companhia está consolidando sua presença nos grandes centros. “Com o processo de ampliação, encontramos e firmamos acordos com oficinas nos grandes centros que suportarão os nossos clientes em caso de sinistro, sempre avaliando o padrão para termos qualidade no serviço. Definimos a precificação do estado e liberamos as regiões dentro do nosso aplicativo para conseguirem fazer a contratação”, explica Alan Leal, VP de Operações da Justos, em nota.

Para a sua estratégia de crescimento, a companhia aposta em um modelo simplificado de contratação, que começa com o download do app e o rastreamento do padrão de direção do condutor. É necessário realizar o teste de direção e percorrer 80 km para que seja avaliado a direção de cada cliente. Os dados são colhidos pela tecnologia de telemetria, que consegue analisar alguns comportamentos do motorista como velocidade, aceleração, frenagem, se a pessoa mexe no celular enquanto dirige e se faz curvas de forma leve.

A partir das informações coletadas, o avançado algoritmo da startup atribui uma nota para cada motorista. Com isso, a Justos consegue oferecer preços até 30% mais baratos do que o mercado para motoristas conscientes. “O nosso grande diferencial é conseguir precificar de forma justa certos tipos de segmentos, como pessoas jovens que dirigem bem”, ressalta Dhaval Chadha, CEO da startup. “Aqui não olhamos apenas o ano do carro que será segurado, mas, principalmente, queremos entender como esse motorista se comporta no trânsito”, declara o executivo.

Com este modelo, a Justos vem num ritmo consistente de crescimento, pelo que afirma a insurtech. Apesar de não abrir dados de faturamento, de um ano para cá a empresa duplicou de tamanho, contando com mais de 70 funcionários atualmente.

O caixa também recebeu uma boa grana: em outubro do ano passado, a companhia levantou uma rodada de US$ 35,8 milhões – ou perto de R$ 200 milhões – liderada pela Ribbit, e com a participação do SoftBank e da GGV. Também participaram investidores da rodada anterior como Kaszek, BigBets, David Vélez (Nubank) e Carlos Garcia Otatti (Kavak).

LEIA MAIS