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Fintech imobiliária Alpop acelera expansão com seed de R$ 7 milhões

Rodada liderada pela Smart Money Ventures dará suporte ao desenvolvimento tecnológico da startup de crédito focada em habitação popular

Fintech imobiliária Alpop acelera expansão com seed de R$ 7 milhões

Quando contei a história da Alpop na série Além da Faria Lima, em abril, a startup se preparava para crescer, apoiada por sua 1ª rodada de captação. Eis que a fintech de crédito focada no mercado de habitação popular acaba de receber um seed de R$ 7 milhões. 

A rodada foi liderada pela Smart Money Ventures e o K-Pool, grupos de investidores liderados por Fábio Póvoa e Cesar Bertini, respectivamente. Também investiram a Lello, Caju Capital Social e Lucas Vargas, ex-Grupo ZAP e atual CEO da Nomad

Segundo a companhia, os recursos darão suporte ao seu desenvolvimento tecnológico, com o lançamento de novos produtos e serviços no mercado, sempre focados em gerar oportunidades para as camadas mais populares da sociedade.

“Com este aporte, a gente se abre agora para outro nível de aceleração, com possibilidade de um impacto altamente escalável. Nosso objetivo é um dia ser a maior casa de crédito popular da América Latina, partindo dessa atuação imobiliária”, disse o fundador e presidente da companhia, Caio Belazzi, em comunicado. 

O fundador e CEO da Alpop, Caio Belazzi

Impacto social

A Alpop atua como “a melhor amiga” de imobiliárias e inquilinos. Enquanto a imobiliária faz toda a gestão do contrato de locação e vistorias, a fintech fica responsável pela gestão financeira, incluindo a emissão de boleto ao inquilino. A Alpop cobra um percentual que varia de 5% a 12% do valor do pacote, conforme perfil, além de proteger o repasse mensal dos aluguéis às imobiliárias e locadores, mesmo que os inquilinos não tenham quitado naquele mês.  

O público alvo da empresa são milhões de negativados, trabalhadores informais, autônomos e estudantes, que têm condições de alugar uma moradia, mas por não conseguirem comprovar renda, acabam sendo barrados pelo sistema convencional das imobiliárias.

Já são 1.610 contratos ativos em parceria com 129 imobiliárias, espalhadas por 70 municípios de 20 Estados. São Paulo ainda é o maior mercado, mas o interior do Brasil está na mira, principalmente agora com a impulsão que o novo aporte deve proporcionar. 

Somente em maio, cerca de R$ 2 milhões circularam pela plataforma. A expectativa é atingir R$ 5 milhões mensais este ano e R$ 15 milhões/mês em um ano e meio.