O blockchain, tecnologia que torna possível as transações com moedas digitais, tem sido alvo de muita discussão e ganha cada vez mais mercado nos dias de hoje. Existe um grande investimento em startups do setor, e o mercado financeiro abre um leque de possibilidades para sua utilização.
“Agora é o momento de muita aplicação saindo, mas a base de usuários ainda é muito pequena”, afirmou Rudá Pellini, co-fundador e presidente da Arthur Mining, mineradora de ativos digitais, em painel no Startups Fever, evento realizado pelo Startups neste sábado (25). Isso que estamos falando de 300 milhões de usuários. Nesse sentido, a descentralização promovida pela tecnologia blockchain é muito mais sobre criar comunidades para projetos acontecerem, ainda na opinião de Rudá.
Para Eduardo Vasconcellos, ex-Valor Capital e fundador da plataforma de conteúdo Bits, Stocks e Blocks, o blockchain está crescendo e sendo discutido exatamente por ser uma nova plataforma descentralizada. “Existe uma necessidade, um hype de mercado”, avalia.
Por ser uma rede descentralizada, o detentor da moeda é o verdadeiro dono do seu próprio dinheiro virtual, não dependendo das corporações governamentais para realizar transações. É aí que a descentralização é importante para assegurar a autoridade dos verdadeiros donos do dinheiro para tomar suas próprias decisões.
E apesar do mercado em baixa, o interesse das pessoas em cripto e ativos digitais continua alto. De acordo com recente relatório do Bank of America (BofA), baseado nas respostas de 1.013 detentores de moedas digitais e(ou) entusiastas dos Estados Unidos, 91% deles pretendem comprar criptomoedas durante os próximos 6 meses. Segundo o banco, o percentual é o mesmo daqueles que realmente compraram criptomoedas nos últimos 6 meses.
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