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Nuvemshop chega à Colômbia com aporte de R$ 53 mi

Expectativa do unicórnio é de alcançar 10 mil clientes que apostam no comércio eletrônico no país até 2024

Foto: Divulgação
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A Nuvemshop, plataforma de e-commerce voltada a pequenas e médias empresas,  anuncia sua chegada na Colômbia com um investimento de mais de R$ 53 milhões. É o 4º país sul-americano em que a empresa estabelece sua operação, depois de Brasil, Argentina e México. A expectativa da empresa é de alcançar 10 mil clientes que apostam no comércio eletrônico no país até 2024.

A expansão na América Latina vem na contramão dos recentes cortes feitos pelo unicórnio no mês passado. Foram desligados 50 colaboradores em todas as suas operações na região, o que representa cerca de 5% do quadro total de funcionários. Na época, a companhia afirmou ao Startups que a decisão foi pautada diretamente pela “busca constante por eficiência e crescimento, pautados em disciplina operacional”, e não por uma necessidade financeira.

“A nova filial faz parte do plano de expansão regional da Nuvemshop, com o qual buscamos reduzir as barreiras que as pequenas e médias empresas enfrentam na hora de empreender e consolidar seu negócio no ambiente digital”, comenta Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop, em comunicado sobre a novidade. 

O movimento foi bem calculado, apoiado em alguns números do mercado animadores. As vendas online na Colômbia cresceram 40% no ano passado, somando 40 bilhões de pesos colombianos (ou mais de R$ 42 milhões), a cifra mais alta dos últimos seis anos. O país também é o terceiro com mais vendas online na América Latina, segundo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento em conjunto com a Finnovista.

Resta saber se a companhia também ampliará a sua atuação para além do e-commerce na Colômbia, adicionando novas camadas de serviço, incluindo serviços financeiros, assim como fez no Brasil. No fim de 2021 foi lançado o Nuvem Pago, serviço de pagamento que demandou um investimento de R$ 150 milhões da empresa, e que já processou mais de R$ 100 milhões em 450 mil transações no Brasil em apenas 5 meses de operação.

A ideia de ter dentro de casa ofertas que aumentam o relacionamento com os clientes e podem gerar alguma receita extra se tornou atraente com o barateamento das tecnologias e a regras que têm estimulado a competição.