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Branding e growth podem ser vistos como modelos antagônicos em startups. Enquanto o primeiro tem um viés de construção e consolidação da marca, o segundo foca no crescimento via experimentação. Mas será que o casamento entre os dois não seria a melhor forma de alcançar o sucesso do negócio? No episódio desta semana do podcast MVP, Guta Tolmasquim, cofundadora da Purple Metrics, e Gabriel Costa, o Mineiro, cofundador da Growth Leaders Academy (GLA), selam a paz entre os dois lados e mostram que esses dois estilos podem ser complementares.

Em entrevista ao editor do Startups, Gustavo Brigatto, os empreendedores contaram que lançaram, inclusive, um podcast para falar sobre o assunto, chamado O Experimento. “Uma coisa que eu tenho percebido é que as pessoas de branding e growth estão começando a trocar mais. E tem coisas que eu genuinamente queria saber a opinião do Mineiro. Acho que essa comunicação tem acontecido mais”, explica Guta.

Equilíbrio

Gabriel chamou a atenção para o aspecto do mercado, que até pouco tempo foi muito direcionado para o crescimento de curto e médio prazo, como uma demanda dos investidores. Mas agora, depois da seca do venture capital nos últimos anos, ele acredita que o mercado tem ficado mais equilibrado, o que se reflete na trégua entre o growth e o branding.

“Um ponto que eu acho que branding e growth se juntam bem, é quando a gente entende que você pode/deve usar todo esse ativo de marca que você construiu para viabilizar ou potencializar os seus outros esforços. Alguns negócios, por exemplo, que têm muita fraude, se você não tem essa credibilidade forte, talvez você nem funcione. Uma coisa vai ajudando a outra”, pondera o cofundador da Growth.

A importância da marca

Guta destaca ainda que o momento é de balancear os formatos de marketing, em que o orgânico ganha uma importância no sentido de balancear os gastos do marketing pago. “Você vê as startups que deram certo, elas têm um canal orgânico de aquisição”, aponta a defensora do branding.

Para a cofundadora do Purple Metrics, as startups precisam ser “intencionais”. “E tudo que é intencional costuma ser papel de founder. Quando você pega as startups que cresceram com marca, você entendeu o que é esse conceito, que o Mineiro chamou de estruturante. No branding a gente chama do minimum viable brand, o mínimo para começar com marca”.

O papo completo pode ser conferido na nova edição do podcast MVP, disponível no Spotify e no YouTube. Confira a seguir:

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