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Quem acompanha o universo das startups ou de investimentos e mercado financeiro provavelmente já se deparou com o termo IPO — ou oferta pública inicial de ações. A expressão é usada quando uma empresa decide abrir seu capital. Mas, afinal, o que isso significa?

A sigla IPO vem do inglês e significa “initial public offering“. Ou seja, é o evento que marca o início da negociação das ações de uma empresa em bolsa de valores. Com isso, a companhia deixa de ser de capital fechado para se tornar uma empresa de capital aberto. Isso significa que qualquer pessoa poderá comprar ações da companhia, tornando-se acionista, isto é, uma espécie de sócio.

Para uma startup, o IPO é visto como o último nível do ciclo de investimentos. Isso acontece depois que a startup já realizou rodadas de investimento para acelerar seu crescimento e alcançou um estágio de maturidade no negócio.

Entre as startups brasileiras que já realizaram IPOs estão a XP Inc., Nubank e Stone, negociadas na Nasdaq, além da PagSeguro, negociada na Bolsa de Nova York (NYSE). Há ainda a Enjoei, que está listada na bolsa brasileira, a B3.

Para que uma empresa obtenha a condição de companhia aberta, é necessário que cumpra algumas exigências legais e institucionais que estão dispostas na Lei das S.A. e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A estreia na bolsa fará com que a empresa tenha que prestar contas a todos os seus acionistas, por isso exige que o negócio esteja em estágio avançado e seja transparente.

Após o IPO, a empresa terá que divulgar informações financeiras trimestrais, cumprindo prazos de divulgação e exigências dos órgãos reguladores. Além disso, terá que estabelecer e manter práticas de governança e gerenciamento de riscos, e aprimorar as relações e efetividade do Conselho de Administração e outros órgãos de governança.

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