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Inovar é fundamental para qualquer empresa, mas muitas vezes os processos do dia a dia impedem que as equipes tenham tempo para “pensar fora da caixa”. Além disso, mesmo em companhias que tenham times dedicados somente ao desenvolvimento de novos produtos, pode faltar um olhar externo, que traga novas ideias. É nesse contexto que surge a inovação aberta – ou open innovation. Mas, afinal, o que isso significa?

Nos programas de inovação aberta, as companhias fazem parcerias com outras empresas, em geral startups, para encontrar novas soluções para o negócio. Essa colaboração também pode ser com instituições de ensino, centros de pesquisa, entre outros. A ideia é trazer para a companhia os conhecimentos e a experiência de profissionais que sejam especializados em áreas diferentes das que a empresa já domina.

Atualmente, empresas de diversos setores possuem seus próprios programas de inovação aberta, em que conectam startups ao seu ecossistema de inovação. Caso a parceria renda soluções que interessem à companhia, essa corporação pode optar por comprar a tecnologia ou contratar a startup como fornecedora do serviço, por exemplo. Ou, ainda, optar por investir na startup por meio de um fundo de Corporate Venture Capital (CVC).

Mais eficiência

Por meio da inovação aberta, as empresas economizam recursos com pesquisa e desenvolvimento, sem deixar de lado a evolução tecnológica e a melhoria da eficiência dos seus processos. Caso não tenha um programa específico para isso, a empresa também pode optar por iniciativas pontuais, como os hackathons e crowdsourcing.

No caso dos hackathons, a ideia é reunir programadores, designers e outros profissionais da área de softwares e tecnologia para uma maratona de programação, com o objetivo de desenvolver uma solução específica. Já no crowdsourcing, a empresa reúne um grupo de pessoas com diferentes backgrounds para obter informações, opiniões ou desenvolver uma ideia.

Apesar das vantagens da inovação aberta, é preciso que as companhias que optam por essas colaborações tenham alguns cuidados. Em primeiro lugar, com possíveis informações confidenciais e estratégicas que venham a ser compartilhadas com as startups. Também é importante que os direitos de propriedade intelectual sejam respeitados.

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