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Boa tarde,

Se você tem um carro usado, parabéns. Ele vale mais do que dinheiro no momento. Com a falta de carros novos, os modelos que já rodaram alguns milhares de quilômetros se valorizaram demais. Então se você quer fazer um troco, o momento de vender é agora, que a demanda está em alta. Daí você pode pegar o dinheiro e colocar tudo na criptomoeda da moda daquela semana e comprar um carro 0 bem melhor ano que vem. Ou talvez só um patinete mesmo. O que não seria tão ruim, você estaria contribuindo para o meio ambiente e a mobilidade urbana!

Bom, a coisa tá tão maluca que na semana passada a mexicana Kavak levantou uma rodada de US$ 700 milhões para financiar seu plano de dominação global do mercado de carros usados. Foi a 2ª rodada captada pela companhia em 2021, que que dobrou seu valuation, para US$ 8,7 bilhões. Agora, a Kavak é a 2ª startup mais valiosa da América Latina, atrás do Nubank e a que recebeu a 3ª maior rodada, atrás de Nubank e Rappi.

Boa leitura e boa semana!

Gustavo Brigatto
Fundador e Editor-Chefe


Semana de 20 a 26 de Setembro

RODADAS DE INVESTIMENTO

  • O unicórnio mexicano de compra e venda de carros usados Kavak levantou uma série E de US$ 700 milhões. A rodada é a 3ª maior de uma companhia de alto crescimento na América Latina, depois do Nubank e da Rappi, e deixa a companhia como a startup mais valiosa da região, atrás apenas do Nubank. Os US$ 8,7 bilhões que ela foi avaliada agora são o dobro dos US$ 4 bilhões da série D, anunciada em abril (que já era 4 vezes o valor da série C, de outubro). Em 5 anos de operação, a companhia soma US$ 1,6 bilhão captados com investidores. A nova rodada foi liderada pela General Catalyst e contou com a participação de Tiger Global e Spruce House como novos investidores. D1SEAFounders FundRibbitSoftBank e outros nomes que já investiam na companhia acompanharam;
  • Sprout, que se define como uma “plataforma social de serviços financeiros”, levantou R$ 30 milhões para ajudar investidores latinos a colocar dinheiro nos EUA. A rodada contou com a participação da Public.com (que opera no mesmo modelo nos EUA), Y Combinator (da qual ela participou da turma mais recente S21), Sound Ventures (do ator Ashton Kutcher), Liquid2Geometry VenturesHOF CapitalQuiet VenturesFirst Check VenturesInvesto e The Marathon Lab. Também participaram Oliver Jung, que investiu no UberNubankRobinhoodRevolut e We Work; Ricardo Weder, da Justo; Brian Requarth; Zach Sims, da Code Academy; Parker Treacy, da Cobli e os fundadores da healthtech Pipo Saúde.
  • A mineradora de moedas digitais Arthur Mining levantou US$ 2 milhões com as gestoras brasileiras Green Rock e Fuse Capital para financiar a expansão de suas operações. A rodada deu a ela um valuation post-money de US$ 10 milhões. O plano é fechar uma série A de US$ 40 milhões ainda este ano e partir para uma captação de US$ 80 milhões em 2022;
  • Em estruturação desde março e operando desde julho, a BHub, do fundador da Biva e da ZenFinance, Jorge Vargas Neto, conquistou 51 clientes e fechou sua 1ª rodada de investimento. O aporte de R$ 23 milhões foi co-liderado por Monashees e Valor Capital, e contou com a participação do QED, da ClocktowerVCAdditionPicusEquitasVCNorte Ventures e investidores anjo como Mariano Gomide e Geraldo Thomaz, fundadores da VTEX; Tiago Dalvi, da Olist e Juan Pablo Ortega, cofundador da Rappi. A Latitud, do Brian Requarth também participou;
  • A foodtech LET’S Delivery, consultoria e desenvolvedora de software de gestão de delivery, levantou R$ 2,1 milhões em uma rodada pre-seed. Participaram do aporte um fundo de investimentos de SP (que não pode ser revelado por questões contratuais), um family office de Ribeirão Preto, além de Flávio Dias (ex-Via Varejo) e Marcos Ferreira (ex-A foodtech LET’S Delivery, consultoria e desenvolvedora de software de gestão de delivery, levantou R$ 2,1 milhões em uma rodada pre-seed. Participaram do aporte um fundo de investimentos de SP (que não pode ser revelado por questões contratuais), um family office de Ribeirão Preto, além de Flávio Dias (ex-Via Varejo) e Marcos Ferreira (ex-MAPFRE).).
  • Com o interesse dos investidores por exchanges em alta, a Foxbit está em conversas para garantir um cheque para si. Segundo o fundador da companhia, João Canhada, as conversas estão rolando com 3 bancos;
  • Criada em março, a Gank levantou uma rodada de R$ 8 milhões como Canary e Global Fouders Capital (GFC) para criar uma rede social de investimento em que a própria comunidade troca dicas e faz seus movimentos;
  •  A Liv Up fez uma extensão da sua série D e incluiu um cheque de R$ 50 milhões da Globo Ventures. Com isso, a startup de alimentação fecha a rodada em R$ 230 milhões. No 1º semestre, a foodtech já ampliou o portfólio de 200 para mais de 500 produtos, atuando em 7 categorias, como hortifruti, açougue, padaria e mercearia, além das refeições prontas;
  • A fintech o BomConsórcio recebeu um aporte de R$ 30 milhões da Crescera Capital. Os recursos serão utilizados para expansão da operação e para a estruturação de um novo FIDC que deve movimentar inicialmente cerca de 200 milhões de reais.
  • CapTable, completou uma captação de R$ 1,4 milhão para a Easy B2B, startup que desenvolveu um sistema white label para captação e geração de vendas por empresas. Na rodada, a companhia foi avaliada em R$14,3 mi. Com o encerramento da rodada de investimentos realizada para a Easy B2B, a CapTable soma 21 rodadas de captação de investimentos para startups concluída somente neste ano. Até o momento, a plataforma soma mais de 5 mil aportes para as 21 startups, chegando a cerca de R$34 milhões captados. O montante é mais que o dobro do que a plataforma captou até o final de 2020;
  • Depois da compra da BitcoinTrade, a exchange argentina Ripio levantou uma série B de US$ 50 milhões liderada pelo Digital Currency Group (DGC). O fundo Amplo VC e investidores individuais como Marcos Galperin (fundador e presidente do Mercado Livre) e Martin Migoya (fundador e presidente da Globant) entraram para a lista de investidores;
  • A startup GreenV, dedicada a instalar postos de recarga para carros elétricos pelo Brasil, recebeu um aporte de R$ 22 milhões de um investidor americano não revelado – o cheque visa acelerar a empresa, ainda em estágio inicial de amadurecimento.
  • Gaia Design, uma varejista de móveis do México, levantou um investimento de US$ 50 milhões da SoftBank.
  • Mirakl, plataforma SaaS de marketplace corporativo, captou US$ 555 milhões em uma rodada de série E liderada pela Silver Lake, com participação dos investidores 83 NorthElaia PartnersFelix Capital e Permira. O novo financiamento eleva o valor de mercado da empresa para US$ 3,5 bilhões;
  • A francesa Sorare, uma plataforma de fantasy football que também opera com a venda de NFTs, levantou uma rodada de US$ 600 milhões liderada pela SoftBank que contou com a participação do Vision Fund e do seu fundo para a América Latina (lembrando que Marcelo Claure, responsável pelo fundo, é fanático por futebol e até é dono de time). Também participaram da rodada os fundos Atomico, BessemerD1EurazeoIVP e LionTree, além de BenchmarkAccel Headline, que já eram investidores.
  • Origin, hrtech americana, cofundada por um brasileiro, levantou US$ 56 milhões em uma série B que avaliou a companhia em R$ 2 bilhões. Participaram 01 Advisors (dos ex-Twitter Dick Costolo e Adam Bain), General Catalyst e o investidor Lachy Gorrom (ex-Stripe)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

  • Nubank segue empenhado em ganhar o máximo de escala possível antes de seu IPO e anunciou uma aquisição no México. Sua subsidiária no país arrematou a empresa de serviços financeiros Akala, o que vai permitir que ele tenha uma atuação além do cartão roxinho. O valor da operação não foi revelado;
  • A startup chilena Betterfly comprou a startup brasileira de serviços financeiros Xerpay. O valor da operação não foi revelado e faz parte do plano de expansão da companhia no Brasil, onde opera desde julho;
  • Depois do investimento da Stone no Inter, as companhias pensam em ampliar o relacionamento, cogitando até mesmo juntar as escovas de dentes – para a surpresa de 0 pessoas;
  • Luiz Roberto Prates, que ao lado do professor Vicente Falconi, cofundador da Falconi Consultores de Resultados, comprou uma fatia na HartB, startup brasileira de inteligência artificial, internet das coisas e análise de dados massivos;
  • BR Malls comprou a Helloo, empresa de mídia out of home. A ideia é transformar essa vertical na 2ª linha de receita da empresa de shoppings.

SEVENTH TIME IS THE CHARM

  • O governo da China baniu qualquer operação com moedas digitais no país. A alegação é que elas colocam em risco a segurança dos ativos das pessoas. O anúncio derrubou o preço do bitcoin e causou frenesi nas redes sociais. Um dos comentários que mais circulou foi a informação de que está não é a 1ª que o país toma uma atitude dessas. Pelo contrário, é a 7ª desde 2013. E em todas elas os preços caíram, mas depois se recuperaram rapidamente.

ENQUANTO UNS PROÍBEM…

  • BTG anunciou a criação da Myntuma exchange para chamar de sua. Por meio dela, clientes do seu banco digital e também de sua plataforma de investimentos poderão negociar, inicialmente, bitcoins e ethereum. Mas a ideia é ampliar a oferta com o passar do tempo. O acesso será liberado a parir de outubro.

INVESTIMENTO ANJO

  • Somente no primeiro semestre deste ano, foram aportados R$ 39,9 milhões em startups brasileiras, segundo levantamento feito por um grupo que reúne 18 das maiores redes de investidores-anjo do Brasil. O montante já se aproxima dos R$ 45,2 milhões que foram investidos em todo o ano de 2020. O valor médio investido cresceu 35% em relação a 2020. Em média, cada investidor aporta R$ 34 mil, com um valor máximo de R$ 100 mil e mínimo de R$ 15 mil. Quando se olha para o investimento por rede, a média fica entre R$ 400 mil e R$ 800 mil, com um tíquete mínimo de R$ 200 mil e máximo de R$ 1,5 milhão. A pesquisa foi feita com as redes Anjos do BrasilBR AngelsBruin AngelsCuritiba AngelsEA AngelsFEA AngelsGávea AngelsGR8 VenturesGV AngelsHangar8 CapitalInsper AngelsLAASMIT Alumni AngelsNYU AngelsPoli AngelsUNI AngelsUrca Angels e Wharton Alumni Angels.

ACESSO A CAPITAL

  • O Sebrae-SP e a Ventiur Aceleradora iniciam, no mês de setembro, o programa Delta Capital, voltado para ajudar startups na captação de investimentos. A expectativa da parceira é atender gratuitamente 1000 companhias do Estado de São Paulo no período de dois anos. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 20 de setembro no link https://ventiur.net/delta-capital/.

JOINT VENTURE

  • A corretora de seguros Wiz anunciou uma joint venture com a LG Informática batizada de BenTech para o “desenvolvimento e exploração comercial de uma plataforma digital para a distribuição de benefícios por adesão”. A ideia é que o negócio esteja 100% operacional em 2022, depois da aprovação pelo CADE.

HABEMUS 5G (OU A DATA DO LEILÃO, PELO MENOS)

  • A ANATEL marcou a data do leilão das faixas de frequência da tecnologia 5G no Brasil. Será em 4 de novembro. O objetivo é que todas as capitais estejam cobertas pela tecnologia até julho de 2022. As operadoras já vêm experimentando com a tecnologia já tem um tempo e já tem alguns modelos de smartphones compatíveis disponíveis no mercado. Então não deve demorar tudo isso para começar a navegar em 5G na Faria Lima e na Paulista não.

DINHEIRO EM CAIXA

  • Totvs levantou R$ 1,44 bilhão com a emissão de 39.270.000 de novas ações. Cada papel foi precificado a R$ 36,75. A emissão de ações tem o objetivo de capitalizar a companhia para novas aquisições.

100 LOJAS

  • Sucesso no mundo digital, a MadeiraMadeira quer estender seu encanto também para o mundo do varejo físico. A estratégia de abertura de lojas, que começou há 1 ano e meio, se acelerou nos últimos 9 meses, chegando a um total de 100 lojas. A unidade emblemática foi aberta hoje na cidade de Curitiba, sede da varejista. A meta é fechar o ano com 170 e manter um ritmo acelerado também em 2022.“O mercado de móveis acontece 90% no offline. Com esse movimento, aumentamos o nosso mercado em 10 vezes”, diz Daniel Scandian, cofundador e presidente da varejista. A ideia é tornar a MadeiraMadeira a referência nacional no setor. “São 43 mil lojas de bairro no Brasil. E não há um nome com escala nacional. A ideia é criar essa rede”, diz. Hoje, a maior parte das lojas está instalada em São Paulo, principal mercado da companhia, mas há unidades também no Nordeste, Sul, e Centro-Oeste. Segundo ele, a marca atingida hoje representa uma antecipação dos planos feitos para 2022 e 2023.

ATUAÇÃO AMPLIADA

  • O supermercado 100% online Merqueo anunciou sua primeira   expansão na área de atendimento para entrega na região metropolitana de São   Paulo. Em seu segundo mês de operação no Brasil, o supermercado online está   ampliando a área de cobertura para 80% da capital paulista e passa a atender   as cidades de Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do   Sul, Diadema, Carapicuíba, Taboão da Serra e Jandira. A   empresa, que ingressou no mercado brasileiro no fim de julho, já possui um   centro de distribuição, localizado na capital paulista, e dobrou a capacidade   de atendimento, reforçando o time operacional, de logística e entrega.

DANÇA DAS CADEIRAS

  • Amanda Leal é a nova head de operações da Sling Hub. Formada em Administração pela FGV, ela cursou MBA na PUC e está concluindo seu mestrado na UFRJ, com passagem pela China Europe International Business School. Amanda é ex-CEO da Cidadania Já, foi consultora estratégica do Gato Café e product manager na V360,  startup do grupo Visagio;
  • Pedro Cerdeira, que era head de dados da PicPay, assumiu como head de dados e machine learining da Tractian;
  • Mozart Marin passou a ser investidor da Bossa Nova por meio do pool de Thiago Nigro, o Primo Rico;
  • O Will Bank fez duas contratações de peso: tirou Alexandre Munhoz da liderança do negócio de livros da Amazon para ser seu COO e puxou Luanna Shirozono, que fazia marketing analytics na Visa, para ser sua head de data science e analytics. As contratações acontecem 2 meses depois de o banco ter recebido um investimento de R$ 250 milhões da Atmos Capital e do fundo de private equity da XP;
  • O serviço de entrega de bebidas da Ambev, o Zé Delivery, contratou Thaís Azevedo para a função de chief marketing officer (CMO). A executiva vem do Uber Eats, onde passou quatro anos e participou do projeto de implementação e consolidação do serviço de delivery de comidas do Uber no Brasil;
  • André Lauzana e Adeodato Volpi Netto foram indicados aos postos de diretores-executivos do Modalmais. André será o CFO do banco, enquanto Adeodato ficará responsável pela área B2B, produtos e educacional. A indicação dos dois para os cargos acontece depois da compra da Eleven Financial Research pelo Modalmais, em fevereiro.
  • O diretor de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, anunciou que deixará o cargo em 2022. O atual coordenador da inteligência artificial da plataforma está há mais de 13 anos na big tech. No Twitter, Schroepfer afirmou que assumirá o cargo de conselheiro sênior – posição que lhe permitirá se concentrar em atividades fora da empresa. Quem assume o seu lugar é Andrew Bosworth, um antigo funcionário e amigo de Mark Zuckerberg.

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