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Boa tarde,

Foi uma semana curta e estranha por conta de tudo que rolou no mundo da política – com seus desdobramentos na economia e na bolsa. Mas em La La Land as coisas continuaram acontecendo normalmente enquanto o circo pegava fogo.

SantanderViaTC e Warren fizeram aquisições. A espanhola Factorial desembarcou no Brasil e muito mais.

Confere o resumo preparado com todo carinho e não esquece de compartilhar o CODEX com todo mundo. É só clicar no botão aqui embaixo e espalhar no WhatsApp. Rápido e indolor.

 

Boa leitura e boa semana!

Gustavo Brigatto
Fundador e Editor-Chefe


SEMANA DE 6 a 12 de SETEMBRO

RODADAS DE INVESTIMENTO

  • Dexco, antiga Duratexfez um investimento de R$ 15 milhões na Noah Wood Building Design, que aplica madeira engenheirada na construção civil. O aporte foi feito por meio de seu fundo de corporate venture capital o DX Ventures,
  • Criada em meados de 2020 para oferecer cursos online na área de tecnologia e artes, a edtech EBAC Online acaba de fechar uma rodada de série A de US$ 11 milhões. O investimento foi feito pelo fundo russo Baring Vostok Capital Partners e contou com a participação dos também russos Begin Capital, Angels Deck e Sergey Solonin (fundador da fintech Qiwi). Os 3 últimos já tinham participado da rodada anterior, de US$ 1,5 milhão, que aconteceu em janeiro. Com o investimento, a edtech quer chegar a uma receita anual de US$ 100 milhões em um prazo de 5 anos com alunos em toda a América Latina. Hoje ela faz R$ 6 milhões por mês com 20 mil alunos matriculados em 78 cursos – sendo 60 de menor duração, sobre um assunto específico (Photoshop, Illustrator, Figma, ediçãoo de vídeos etc.) e 18 profissionalizantes (analista e cientista de dados, UX/UI designer etc.), mais longos. Os preços variam entre R$ 1,5 mil e cerca de R$ 6 mil. Por mês, 10 novos cursos são adicionados. Na semana passada ela começou a operar no México. A equipe atualmente conta com 100 pessoas.
  • A hrtech espanhola Factorial, que automatiza processos de recursos humanos das empresas, está abrindo uma operação oficial no Brasil. O desembarque no país acontece após uma rodada de série B de US$ 80 milhões liderada pela Tiger Global que a startup recebeu. O aporte chega pouco mais de 1 ano depois da série A que ela recebeu. Em abril do ano passado ela tinha levantado US$ 16 milhões com CRVCreandumPoint Nine e K Fund. Antes, em 2018, foram 2,8 milhões de euros com Point NineK FundItnig e Creandum. Em junho, a Factorial já tinha aberto um escritório no México, o seu 2º depois da sede em Barcelona. Com a nova rodada, a ideia é ter também uma operação própria nos EUA. Mais de 60 mil empresas de 60 países usam o software de RH da startup. Aqui no Brasil ela já atende companhias como a insurtech Kakau e a agtech Agrotools;
  • O banco digital para condomínios CondoConta recebeu uma extensão de sua rodada seed realizada pela Redpoint eventures em março. Com o novo investimento, de R$6 milhões, os aportes do fundo chegam a R$12,6 milhões. A nova injeção de capital acontece logo após o banco digital quintuplicar a base de condomínios clientes;
  • A plataforma de equity crowdfuding EqSeed bebeu da própria águia e fez uma captação de R$ 5 milhões. O valor foi captado em cerca de 30 horas. Além da velocidade, foi a maior rodada realizada na história da plataforma.
  • Liuv, que otimiza o trabalho de garçons e restaurantes dando mais autonomia aos clientes, recebeu um aporte de R$ 9 milhões da Cielo;
  • A fintech colombiana ADDI, que atua com o badalado modelo de buy now pay later, levantou uma nova rodada de investimento, de US$ 75 milhões. Os recursos chegam 3 meses depois de a companhia ter levantado outros US$ 65 milhões.
  • ISA LAB, healthtech concorrente da Beep Saúde no mundo dos exames e vacinas em domicílio, levantou uma rodada de R$ 13 milhões liderada pela Canary com participação da Norte Ventures, do MatterScale e de um grupo de investidores-anjo. A ideia é usar os recursos para dobra a cobertura da operação, que hoje está em 7 estados.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

  • Via, antiga Via Varejoanunciou investimentos minoritários em 3 fintechs: GoPublicPoupa Certo e byebnk. Os aportes, que não tiveram os valores divulgados, foram feitos pela subsidiária Cnova. O investimento triplo faz parte do programa Via Next, criado em abril em parceria com o Distrito. GoPublic oferece soluções SaaS para facilitar a jornada de crédito e pagamentos. Já o Poupa Certo é um app gratuito de gestão e educação financeira que se utiliza da gamificação para criar jornadas customizadas. Por fim, a mineira byebnk é uma plataforma de gestão de investimentos em criptomoedas. O valor mínimo exigido para investir é de R$ 500.
  • A corretora e gestora gaúcha Warren fez sua 1ª aquisição pós-série C de R$ 300 milhões: a corretora e distribuidora de títulos Renascença DTVM. O negócio acontece com um pequeno delay de 3 meses do previsto pela empresa gaúcha quando recebeu a bolada liderada pelo fundo GIC. Em abril, ao anunciar a rodada, a Warren falou de fazer 2 ou 3 aquisições até junho. Atrasos a parte, a compra da Renascença, que não teve o valor revelado, faz parte do plano da Warren de, no longo prazo, ser a maior corretora do país. A transação será feita por meio de troca de ações e com pagamento em dinheiro;
  • Após abrir a carteira para comprar 2 startups do segmento automativo, o Santander Brasil agora se dedica a ampliar seus negócios imobiliários. O banco anunciou a aquisição da Apê11, proptech que conecta vendedores a compradores de imóveis residenciais. Pelo acordo, de valor não divulgado, a instituição passará a deter 90% de participação no capital social da Apê11. Criada em 2018, a Apê11 é um marketplace colaborativo que atualmente contempla imóveis localizados na cidade de São Paulo. A plataforma combina big data e inteligência artificial para oferecer um ambiente intuitivo, similar ao das plataformas de streaming. Ela indica imóveis ofertados pela rede de parceiros com base nos perfis de interesse dos clientes.
  • XP comprou uma fatia minoritária da empresa de serviços financeiros Virgo. O valor do aporte não foi revelado, mas faz parte da captação de série A que a companhia tem aberta no momento, na qual pretende captar R$ 40 milhões. A Virgo tem atuação em estruturas de crédito para empresas de menor porte, focando em operações na faixa de R$ 5 milhões a R$ 50 milhões. Ela tem um braço de venture que já fez 4 investimentos, inclusive na proptech Hent;
  • TC, antigo TradersClub, fez sua 1ª aquisição desde o IPO: a Abalustre, startup que viabiliza a adoção e integração de tecnologias para investimentos. O objetivo da adquirente, que já possui serviços, produtos e uma comunidade voltados ao investidor pessoa física (PF), é expandir e diversificar o negócio, oferecendo uma nova gama de serviços e soluções também para o investidor institucional;
  • A empresa de ERP Omie fez a 2ª aquisição de sua história e a 1ª depois da rodada pré-IPO de R$ 580 milhões liderada pelo SoftBank no início de agosto. O alvo foi a Devi Tecnologia, que desenvolve soluções de software para vendas (pontos de venda – PDV – e Pré-Venda) e foi uma das primeiras parceiras da Omie.Store. Com o negócio, ela entra na briga pelo varejo com a Totvs e a Stone (que comprou a Linx ano passado);
  • A fintech catarinens Asaas comprou a Code Money para ampliar sua oferta para lojistas, incorporando o modelo do momento, o buy now pay later

INVESTIMENTO EM SEGURANÇA

  • Bossanova lançou um comitê para investir em startups com soluções para o mercado de segurança. O “CT Segurança” terá até R$ 5 milhões para aportar em até 10 empresas. A ideia é buscar negócios em toda a cadeia como sistemas de alarmes, proteção perimetral, drones, controle de acesso, bilhetagem, vídeo monitoramento, inteligência artificial, portarias remotas, cyber segurança, cidades inteligentes, entre outras. O projeto será liderado por um time de especialistas e profissionais da área que conta com Adalberto Bem Haja, presidente da BHC Sistemas de Segurança; Christian Visval, fundador e proprietário do CT Segurança; Kleber Reis, sócio proprietário da Engenharia Segura Consultoria e Representação; Antônio Malheiros, software engineering manager no Mercado Livre; Helcio Binelli, sócio proprietário da Pgb Security; Cândido Brito, diretor da Alarm Center e Mauro Mandeltraub, fundador e diretor da Mantra Monitoramento.

NOVOS INVESTIMENTOS

  • O Google for Startups Brasil anunciou as 12 novas empresas selecionadas para receberem investimentos do Black Founders Fund, fundo destinado a apoiar startups criadas e lideradas por pessoas negras no Brasil. São elas:  Akintec, BancoAfro, Barkus, Clube da Preta, Conta Black, Financier, Fluke, GoPhone, iBench, Mooba, Movimento Black Money Wolo. Essa nova leva se destaca pela grande representatividade de mulheres fundadoras e C-levels (nomenclatura designada aos cargos de liderança). Ao todo, são oito ocupando esses cargos em sete das doze startups selecionadas. Um dos destaques é a iBench, fundada por duas mulheres, e o outro é o Movimento Black Money, criado por Nina Silva.

CRÉDITO PARA ENERGIA SOLAR

  • A fintech Solfácil criou uma linha de financiamento de projetos de energia solar para pequenos agricultores, pecuaristas e outros empreendedores do agronegócio. A expectativa é movimentar R$ 150 milhões em financiamentos. A linha já estava nos planos da companhia quando ela anunciou uma rodada de investimento de R$ 160 milhões em junho.

DANÇA DAS CADEIRAS

  • Hurb, antigo Hotel Urbano, trouxe o experiente Pedro Thompson, que estava à frente da Exame, e já tinha comandado a Estácio, para o cargo de co-CEO. A ideia é preparar a empresa para um IPO em 2 anos;
  • Na Exame, Pedro Valente, que ocupava o cargo de CFO e Renato Mimica, que estava à frente da Exame Investforam nomeados como co-CEOs;
  • Depois de menos de 2 anos à frente do Rappi (as pessoas não duram muito por lá, né?), Sérgio Saraiva entregou o comando do aplicativo no Brasil para Tiana Jankovic e assumiu como membro do conselho da healthtech Medpass. Ele também assumiu um assento no conselho da empresa de serviços de tencologia Stefanini;
  • A gaúcha Appmax contratou Bruno Klassmann como Chief Financial Officer (CFO). Com mais de 15 anos de experiência de mercado;
  • WeClever chamou Otávio Limão para ser sócio e ocupar a cadeira de Chief Product Officer (CPO);
  • Flash Benefícios anunciou a chegada de 4 reforços para o time de gestão: Rafael Maia, Chief Revenue Officer – CRO (Diretor de Receita); Alana Azevedo, a nova diretora de cultura e pessoas; Danilo Lima (Gerente de Branding) e Matheus Toledo (Gerente de Growth).

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